Introdução: A insuficiência placentária abrange patologias como a hipertensão
arterial, trombofilias e doenças autoimunes. Essa condição é associada à
restrição do crescimento fetal e altas taxas de mortalidade e morbidade perinatal.
Alguns achados da dopplervelocimetria, como a elevação dos índices
dopplervelocimétricos das artérias umbilicais, possibilitam diagnosticar e
determinar a gravidade da doença. Objetivo: Descrever a importância da
dopplervelocimetria na insuficiência placentária, assim como suas indicações
durante a gestação. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura com coleta
de dados realizada a partir de fontes secundárias, por meio de levantamento
bibliográfico nas bases de dados Scielo, PubMed e Lilacs, com a seguinte
formatação: “Placental Insufficiency AND Doppler Velocimetry”, totalizando 75
artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram
selecionados 4 artigos. Resultados: A dopplervelocimetria avançou os
conhecimentos da circulação fetal, por exemplo, acerca da redistribuição do fluxo
sanguíneo do feto na hipóxia. O método expressa a injúria hipoxêmica fetal antes
da cardiotocografia e do perfil biofísico fetal. São critérios de solicitação para o
estudo dopplervelocimétricos nas artérias umbilical e cerebral média fetal:
Doppler alterado das uterinas entre 20-24 semanas; Antecedentes de aborto e
parto prematuro; Estados hipertensivos na gravidez; Prenhez gemelar;
Amadurecimento precoce placentário; Oligodrâmnio; Hipertireoidismo; Diabetes
com vasculopatia; Doença autoimune; Uso de antiagregante plaquetário; Defeito
congênito fetal; entre outros. Conclusão: A dopplervelocimetria é de suma
importância para rastreio da insuficiência placentária e na identificação dos fetos
com maior risco de resultados perinatais adversos, consistindo o melhor método
diagnóstico e preditor dos resultados neonatais nesses casos.
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