Introdução: Desde meados da década de 60, a ultrassonografia (USG) obstétrica vem gradativamente se consolidando como ferramenta propedêutica fundamental no acompanhamento da gravidez. Sendo uma importante ferramenta para o diagnóstico primário da microcefalia. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi demonstrar a eficácia do exame ultrassonográfico em identificar fetos com riscos de anormalidades morfológicas do tipo microcefalia durante o período gestacional detectadas nos exames de pré-natal. Tendo em vista o grande número de casos de microcefalia e a sua relação pela infecção com o Zika vírus. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa onde foram incluídos os principais estudos sobre o tema publicado entre 2013 e 2017, obtidos por meio de pesquisa nas bibliotecas eletrônicas SCIELO, PubMed, LILACS e MEDLINE com a utilização de combinações entre os seguintes descritores: ultrassonografia; microcefalia; diagnóstico. Resultado: Embora a microcefalia não tenha cura, o diagnóstico precoce pode contribuir para a redução da probabilidade da morte do feto e amortizar as possíveis consequências da saúde da criança, e isso torna-se mais real com a utilização da ultrassonografia. Conclusão: Apesar da escassez de publicações, foi possível evidenciar a importância da ultrassonografia como ferramenta de diagnóstico precoce em casos de microcefalia, no sentindo de melhorar a qualidade de vida dessas crianças.
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