Introdução: A ultrassonografia é muito utilizada na avaliação endometrial, pois é um método acessível e de baixo custo, sendo uma ferramenta no diagnóstico de patologias como pólipos, hiperplasia, atrofia e câncer. É esperado do endométrio após a menopausa, sem reposição hormonal, uma espessura máxima de 5mm. Valores superiores a 5mm de espessura podem ser patológicos. Objetivo: Abordar a importância do uso da ultrassonografia como ferramenta para avaliar o endométrio na pós menopausa. Casuísticas e Métodos: Revisão da literatura, com consulta às bases de dados do PubMed, LILACS, SciELO e Google Acadêmico, em artigos publicados entre 1994 e 2014, usando os descritores: endométrio, menopausa, pós menopausa e ultrassonografia. Resultados principais: A ultrassonografia pélvica, de preferência por via endovaginal, é um importante exame de prevenção secundária para câncer de endométrio, pois através dela é possível realizar a mensuração da espessura endometrial. Valores acima de 5mm, em mulheres sem uso de reposição hormonal e sem uso de medicações específicas, como por exemplo o tamoxifeno, podem ser considerados patológicos. O espessamento endometrial pode estar relacionado a pólipos, hiperplasia e neoplasia maligna. A ultrassonografia é um excelente método de triagem para indicar a continuação da investigação clínica que pode ser através de histeroscopia e biópsia. Nas pacientes que utilizam terapias hormonais, o valor aceito como normal é de até 8 mm, embora alguns autores consideram até 11 mm em mulheres de baixo risco para câncer endometrial. O conhecimento das patologias facilita a interpretação médica, sendo um método complementar aos dados clínicos. Conclusões objetivas: A ultrassonografia é um método efetivo na avaliação endometrial das mulheres na pós-menopausa, sendo um método excelente na triagem de pacientes que necessitarão de investigação adicional com histeroscopia e/ou biópsia
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