INTRODUÇÃO: A restrição do crescimento fetal (RCF) é uma entidade de origem multifatorial e está associada a uma qualidade e quantidade inadequada de resposta vascular materna à placenta que ocasiona elevada morbimortalidade materna e perinatal. O rastreio da RCF é uma das mais importantes tarefas no acompanhamento pré-natal. Os métodos clínicos e ultrassonográficos, se utilizados em conjunto, aumentam a possibilidade de efetuar esse diagnostico. Dessa forma, um teste de rastreamento ideal deveria ser de rápida aplicação, baixo custo e seguro para identificar a maioria dos casos. A estimativa de peso fetal por ultrassonografia (USG) tem sido proposta como um bom método diagnóstico. OBJETIVOS: Determinar a importância do diagnóstico da RCF através da USG, segundo a literatura mais atual e relevante. CASUÍSTICAS E MÉTODOS: Foi realizada uma revisão de literatura com análise de artigos publicados entre 2004 e 2017 na base de dados SciELO e sites especializados como o The Fetal Medicine Foundation para melhor compreensão acerca da temática. RESULTADOS: No rastreio precoce, o método ultrassonográfico revela razões biométricas, medidas de líquido amniótico e estimativa da velocidade de crescimento fetal, que se alteradas, ainda durante a gestação, permitem a adoção de estratégias para estabilizar ou reverter a RCF. É através da USG que se faz diagnóstico e gerenciamento da entidade clínica a fim de reduzir a morbiletalidade fetal. CONCLUSÕES: A RCF é uma patologia que representa altas taxas de morbimortalidade perinatal; portanto, é importante realizar um diagnóstico adequado e oportuno, além de um seguimento para prevenir complicações. A USG é o instrumento mais eficiente no rastreio da RCF, identificando marcadores iniciais que fornecem informações prognósticas a fim reduzir complicações e seus efeitos negativos sobre a saúde infantil.
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