ELASTOGRAFIA MAMÁRIA X ULTRASSONOGRAFIA CONVENCIONAL NO DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS

  • Autor
  • Gabriel Marcelo Rego de Paula
  • Co-autores
  • José Martins de Oliveira Neto , Gabriele Maria Barros Pimentel Tenório , Ana Carolina Morais Correia , Luciano José Ramos Pimentel Santos , Mariane Soriano Duarte Prado Tenório
  • Resumo
  • Introdução: O câncer de mama é a neoplasia mais comum entre mulheres, representando cerca de 16% de seus tumores. Logo, aconselha-se que mulheres acima de 40 anos ou com histórico familiar da doença façam anualmente, como forma de prevenção, a mamografia. Em caso de achados clínicos ou mamográficos anormais, utiliza-se a ultrassonografia como instrumento adjuvante à mamografia, auxiliando na caracterização e identificação das lesões. Porém, seu uso é limitado, além de possuir um valor preditivo positivo (VPP) baixo (10,3%). Objetivo: Comparar o uso da elastografia mamária com a ultrassonografia convencional no rastreamento de neoplasias. Metodologia: Revisão de literatura com coleta de dados de fontes secundárias, por meio de levantamento bibliográfico nas seguintes bases de dados: Scielo, Pubmed e Lilacs, com a seguinte formatação: “Ultrasonography OR Ultrasound AND Breast cancer AND Screening AND Elastography”, totalizando 164 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão foram selecionados 4 artigos. Resultados: A ultrassonografia convencional apresenta limitação dos resultados em função de variáveis: tamanho da mama; profundidade das lesões; heterogeneidade do parênquima mamário, além de ser operador dependente. Desse modo, verifica-se alta incidência de falsos positivos. Estima-se que 11,2% das mulheres rastreadas foram submetidas à biópsia, a qual foi positiva em apenas 3,35% dos casos. Nessa perspectiva, surge a elastografia, que consiste em classificar a lesão mamária de acordo com sua elasticidade. Essa técnica baseia-se no princípio de que, quanto maior a dureza da lesão, maior a velocidade de propagação da onda ultrassonográfica e o seu potencial de malignidade. Assim, verifica-se desempenho diagnóstico promissor na utilização dessa técnica, com alta sensibilidade (70,1%), especificidade (93%) e VPP (77,7%). Conclusões: A elastografia mostrou-se útil na avaliação de mamas densas e de lesões com baixo potencial de malignidade, evitando biópsias desnecessárias, já que é uma técnica que aumenta a especificidade e a precisão diagnóstica da ultrassonografia convencional.

  • Palavras-chave
  • jornada, alagoana, ultrassonografia
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  • Ultrassonografia
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