O USO DA ULTRASSONOGRAFIA NO DIAGNÓSTICO DA OSTEOGÊNESE IMPERFEITA TIPO 2

  • Autor
  • Gabriele Maria Barros Pimentel Tenório
  • Co-autores
  • Gabriel Marcelo Rego de Paula , Mariane Soriano Duarte Prado Tenório , José Martins de Oliveira Neto , Luciano José Ramos Pimentel Santos , Vinícius Januário Lira Pereira
  • Resumo
  • Introdução: A osteogênese imperfeita (OI) ou doença dos ossos de vidro, é um
    distúrbio do tecido conjuntivo causado por uma anormalidade quantitativa ou
    qualitativa na produção de colágeno tipo I, por mutação dos genes que o configuram
    no braço longo dos cromossomos 7 e 17. Os portadores da síndrome apresentam
    sintomas que variam de acordo com o tipo da doença, que segundo a classificação
    de Sillence, cursa com 4 tipos. Objetivos: Descrever a importância do diagnóstico
    intrauterino da OI no prognóstico da doença, assim como, seus achados radiológicos.
    Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura com coleta de dados realizada a
    partir de fontes secundárias, por meio de levantamento bibliográfico nas seguintes
    bases de dados: Scielo, PubMed e Lilacs, com a seguinte formatação: “Osteogenesis
    imperfecta AND Ultrassonography”, totalizando 62 artigos. Após a aplicação dos
    critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 4 artigos. Resultados: A
    osteogênese imperfeita tipo 2 é a forma mais grave da doença, podendo ser detectada
    a partir da décima sétima semana através da ultrassonografia. Tem como principais
    achados radiológicos: crescimento intrauterino restrito, diminuição da movimentação
    fetal e deformidades ósseas, tais como, encurtamento e encurvamento dos ossos
    longos, costelas em rosário, presença de múltiplas fraturas, calos ósseos, tórax em
    sino ou hipoplásico, diminuição da mineralização da calota craniana e formato
    irregular dos ossos do crânio. Para confirmação diagnóstica, podem ser utilizados
    exames complementares, como a aminiocentese e a Ressonância Magnética.
    Algumas outras manifestações são, esclera azul ou cinza, perda de audição,
    fragilidade capilar e em alguns casos o feto pode vim a óbito pouco depois do
    nascimento por insuficiência respiratória. Conclusão: É importante que o diagnóstico
    seja feito no pré-natal, para aconselhar a família quanto ao prognóstico e a
    programação do parto, assim como incluir uma equipe multidisciplinar para dar todo
    suporte a família e ao paciente.

  • Palavras-chave
  • jornada, alagoana, ultrassonografia
  • Modalidade
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  • Área Temática
  • Ultrassonografia
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