Introdução: Por ser a principal causa de morte neonatal e paralisia cerebral, a prematuridade se mantem como um dos principais desafios da obstetrícia, com a ciência na busca contínua de identificar os riscos e proteger os conceptos. Nesse contexto, o usoda ultrassonografia do colo uterinotem se apresentado como um promissor preditor de risco para partos prematuros, sendo um método objetivo e não invasivo que visa avaliar o comprimento do colo, fazendo uma previsão da possibilidade de parto prematuro. Vale ressaltar que a etiologia do colo encurtado deve ser sempre avaliada, não sendo regra que este achado signifique insuficiência cervical. Objetivo: Avaliar o risco de prematuridade relacionado com o comprimento do colo identificado na ultrassonografia transvaginal. Metodologia: Revisão de literatura com utilização dedados secundários, através de um levantamento bibliográfico nas bases de dados: Pubmed, Scieloe Lilacs, com a formatação: “Ultrasound AND Cervical length AND Preterm”, totalizando 270 artigos disponíveis em texto completo. Consoante a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 7 artigos. Resultados: Estudos recentes mostram a relação de partos prematuros com o comprimento do colo, utilizando-se da ultrassonografia transvaginal para essa avaliação em grávidas com 23 semanas de gestação. Percebeu-se que o comprimentomédio foi de 38 mm, sendo o menor de 11 mm. Em 18%, 8%, 3,4% e 1,7% o comprimento do colo foi ?30mm, ?25mm, ?20mm e ?15mm, respectivamente. Visto isso, os partos prematuros foram separados entre semanas ?36, ?30, ?28 e ?26, totalizando 5%, 0,9%, 0,6% e 0,3%, respectivamente, do total de gestantes, dos quais, as gestantes que apresentavam um comprimento de colo ?15mm representaram 20%, 58%, 86% e 100%, respectivamente. Conclusão: O uso da ultrassonografia é um
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