INTRODUÇÃO: A prematuridade, apesar de todos os avanços tecnológicos das últimas décadas e mudanças no manejo peri-natal, continua sendo um dos desafios da obstetrícia e a principal causa de morbidade e mortalidade neonatal em todo o mundo. Cerca de 15 milhões de crianças nascem prematuras anualmente, das quais um milhão vem a óbito por complicações. Na década de 1980, alguns autores passaram a sugerir que a medida ultrassonográfica do comprimento do colo uterino apresentava relação direta com o parto prematuro, a partir disso a ultrassonografia (USG) vem sendo o método mais apropriado para o estudo do colo uterino durante a gravidez, pois permite avaliar a forma e a biometria cervical com alto grau de confiabilidade, além de gerar imagens passíveis de padronização e posterior reavaliação. OBJETIVOS: Determinar a importância da USG para diagnóstico de possível parto prematuro, segundo a literatura mais atual e relevante. CASUÍSTICAS E MÉTODOS: Foi realizada uma revisão de literatura com análise de artigos publicados entre 2005 e 2018 nas bases de dados SciELO, PubMed e Lilacs abordando a importância da medida do colo uterino para avaliação do risco de prematuridade, utilizando as palavras-chave: Ultrassonografia. Colo uterino. Prematuridade. RESULTADOS: As alterações cervicais são mais precocemente percebidas pela USG do que pelo toque, com isso parâmetros são utilizados para avaliar anormalidades como: comprimento cervical, ausência do eco glandular endocervical e sinal de afunilamento, sendo o comprimento cervical o mais confiável. O padrão aceito é de 25 mm e a melhor época para realização é entre 20-24 semanas. CONCLUSÕES: Quanto menor o comprimento cervical, maior o risco de parto pré-termo espontâneo. Dessa forma, percebemos que o exame ultrassonográfico é de fundamental importância para mulheres com ameaça de parto prematuro, sendo escolhido como o melhor método preditivo disponível.
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