Hipertensão Arterial Sistêmica entre mulheres no estado de Rondônia: Perfil das internações e taxa de mortalidade em uma década (2013-2022)

  • Autor
  • Beatriz Torriani Lemos
  • Co-autores
  • Hildeman Dias da Costa , João Roberto Gemelli , Ivanice Fernandes Barcellos Gemelli
  • Resumo
  • Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente com alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico e taxa de mortalidade das internações por HAS entre mulheres no estado de Rondônia em um período de 10 anos (2013-2022). Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, descritivo, de caráter quantitativo, utilizando dados obtidos a partir do Departamento de Informática do SUS - DATASUS, através do sistema TabWin, entre janeiro de 2013 e dezembro de 2022. Toda a pesquisa foi realizada tendo como delineamento a hipertensão arterial primária, sexo feminino e faixa etária de 20 anos ou mais. As variáveis pesquisadas foram: total de internação, cor/raça, faixa etária mais acometida, regime (privado/público), caráter das internações (eletiva/urgência), óbitos e taxa de mortalidade.  Resultados: No período de 10 anos foram notificadas 6.340 internações de mulheres hipertensas, acima de 50 anos (73%), atendidas em caráter de urgência (93,6%) e, apesar de somente 34,46% ter informado a etnia, destas, 22,5% eram mulheres pardas cujo atendimento ocorreu na rede pública de saúde. Foram registrados um total de 97 óbitos e a taxa média de mortalidade foi de 1,53. Comparativamente, em 2013 foram notificadas 1.057 internações,13 óbitos com taxa de mortalidade em 1,23. Já em 2022, houve registro de 409 internações e 9 óbitos; entretanto, a taxa de mortalidade neste ano foi de 2,20. Conclusão: O perfil epidemiológico de hospitalizações da população de mulheres hipertensas de Rondônia foi caracterizado por mulheres de etnia parda, acima de 50 anos que procuraram serviços da rede pública de saúde, em caráter de urgência. Os achados relativos à taxa de mortalidade são preocupantes, demonstrando uma relação inversa com a qualidade de saúde destas mulheres. Este levantamento epidemiológico alerta para que a atenção seja direcionada às políticas de saúde pública que visem a prevenção e o controle das doenças cardiovasculares nesse público, objetivando melhorar os indicadores de saúde, por meio da redução da taxa de mortalidade. 

  • Palavras-chave
  • hipertensão arterial sistêmica; mortalidade; perfil epidemiológico; saúde da mulher.
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