Introdução: A gravidez consiste em um processo fisiológico natural compreendido pela sequência de adaptações ocorridas no corpo da mulher a partir da fertilização. No entanto, é importante reconhecer que a gravidez também pode ser uma condição delicada, com potenciais riscos para a mãe e o feto. Algumas gestantes, devido a suas características individuais, podem enfrentar uma maior probabilidade de complicações, sendo designadas como "gestantes de alto risco". A gravidez de alto risco é definida como aquela em que há uma probabilidade elevada de que a saúde ou a vida da mãe, do feto ou do recém-nascido possam ser afetadas de forma mais significativa do que na média da população em geral. A assistência pré-natal envolve uma avaliação contínua das condições de risco e necessária para identificar e intervir em problemas que possam surgir. A falta de acompanhamento pré-natal pode aumentar os riscos tanto para a gestante quanto para o recém-nascido. Objetivo: Analisar os fatores de vulnerabilidade gestacionais relacionados à incidência de gestação de alto risco, e a importância da identificação precoce durante o pré-natal, a fim de reduzir as complicações durante a gravidez. Método: Trata-se de um estudo realizado através de levantamento bibliográfico, utilizando como descritores fatores de risco, gravidez de risco, história obstétrica. A pesquisa de periódicos foi realizada através dos bancos de dados PubMed e Scielo entre 2016 a 2023. Resultados: A análise utilizada neste estudo proporcionou uma compreensão detalhada do perfil epidemiológico das gestantes que receberam cuidados pré-natais de alto risco, foram identificados e analisados os principais fatores de risco que contribuem para gestações de alto risco, como idade materna avançada, condições médicas preexistentes, história obstétrica complicada, gravidez múltiplas e exposição indevida ou acidental a fatores teratogênicos entre outros. É importante destacar a responsabilidade dos profissionais de saúde em identificar precocemente esses fatores de risco e acompanhar de perto a gestante durante toda a gravidez, realizando uma vigilância pré-natal mais intensiva, monitorando cuidadosamente a saúde materna e fetal, e intervindo prontamente caso surjam complicações. Além disso, ressalta-se a importância da educação das gestantes, especialmente daquelas identificadas como de alto risco. Isso inclui fornecer informações claras sobre suas condições médicas, fatores de risco, adoção de um estilo de vida saudável, interações sociais e medidas preventivas que incentivem o autocuidado. Conclusão: São vários fatores de risco associados a essas gestações, como idade materna avançada e condições médicas preexistentes, história obstétrica complicada, dentre outros citados. Este estudo reforça a necessidade de uma vigilância pré-natal mais intensiva e de intervenções oportunas para reduzir complicações e melhorar os resultados maternos e neonatais. Portanto é fundamental uma abordagem integrada que envolva tanto os profissionais de saúde quanto às gestantes na promoção de uma gravidez saudável e na redução dos riscos associados à gestação de alto risco. Essa colaboração pode resultar em melhores resultados tanto para a mãe quanto para o bebê.
