A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL PARA REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA EM DECORRÊNCIA DO ACRETISMO PLACENTÁRIO

  • Autor
  • Giovanna Carla Rodrigues Barbosa
  • Co-autores
  • Flávio Guilherme Pereira Lima , Barbara Vitória dos Santos Torres , Jacklynne Feitosa Castelo Branco , Catarina Costa de Oliveira , Maria Clara Oliveira Fernandes , Mário Cézar Aspett Cott , Polyana de Vargas Teixeira , Ana Júlia dos Santos Pereira , Evandro Sérgio Tortora Júnior
  • Resumo
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    Introdução: O acretismo placentário é uma das complicações mais graves do período gestacional, na qual ocorre a aderência anormal da placenta na parede uterina. Consiste na ausência ou na desordem da decídua basal e na irregularidade ou ausência da camada de Nitabuch, condicionando uma inserção direta das vilosidades coriônicas no miométrio. Pode ser caracterizado como placenta acreta, increta ou percreta, de acordo com o grau de profundidade de implantação (Moraes et al., 2021). Está associado a altos índices de morbimortalidade materna, relacionado a complicações graves como a perfuração uterina, ruptura da bexiga e, mais comumente, ao sangramento pós- parto, que pode levar à óbito. Assim, é indispensável o acompanhamento através do pré-natal e a realização do diagnóstico de maneira precoce (Camargo; Almeida, 2021). Objetivos: Confirmar, através da literatura, os aspectos do acretismo placentário e a importância do pré-natal para a redução da mortalidade materna. Métodos: Trata-se de uma Revisão Integrativa de literatura, a qual foi realizada nas bases de dados eletrônicas: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Oline (SCIELO), a partir de estratégias de busca avançada auxiliada pelo operador booleano “AND” associando aos descritores retirados da lista de Descritores em Ciência da Saúde (DeCS/MeSH): “Acretismo Placentário” AND “Medicina” OR “Placental Accreta” AND “Medicine”. Resultados: Foram selecionados oito artigos para este estudo. Os achados destacam que o principal fator de risco para o acretismo placentário é antecedente de cirurgia uterina, como cesariana e miomectomia, não tendo uma manifestação clínica específica. Pode apresentar-se, na maioria das vezes, como uma dor abdominal intensa na região do hipogástrio. Em relação ao parto, foi destacado que diferente do que acontece normalmente, em que a placenta se desprende durante o parto e a mulher consegue expulsá-la espontaneamente ou com ajuda médica, no caso da placenta acreta, isso não ocorre, tendo como consequência o surgimento de hemorragia e até mesmo morte materna. Essa problemática pode ser solucionada com a presença de um suporte adequado a paciente, com uma equipe médica multidisciplinar e uma boa estrutura hospitalar, para um atendimento imediato e efetivo. Pela gravidade do quadro, a histerectomia parcial ou total é uma solução para evitar a mortalidade. Ademais, o rastreio do pré-natal durante todo o processo gestacional é de extrema importância, visto que pode ser produzida uma anamnese minuciosa, além de ser feita solicitação de exames necessários, podendo se dar o diagnóstico do possível acretismo e de outras anormalidades presentes durante o acompanhamento da gestante. O ideal é que esse pré-natal seja realizado por um médico especialista e que tenha uma visão individualizada de acordo com a necessidade e com o quadro de cada gestante, diminuindo, assim o alto índice de óbito materno por acretismo placentário. Conclusão: Desta forma, foi possível visualizar as complicações decorrentes do acretismo placentário e a importância de um pré-natal de qualidade realizado por profissionais capacitados para o diagnóstico adequado e precoce, podendo assim contribuir para a redução da morbimortalidade materna.

     

  • Palavras-chave
  • Acretismo placentário, Morte materna, Pré-natal
  • Modalidade
  • Comunicação oral
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