O infarto agudo do miocárdio (IAM) está entre as principais doenças cardiovasculares (DCV) no Brasil. Sua taxa de mortalidade chegou a 12,9% e por volta de 80.000 pacientes hospitalizados no ano de 2019. Almejando a redução da mortalidade, o diagnóstico precoce por meio da detecção e quantificação de biomarcadores cardíacos mostra-se essencial, dado que as análises tradicionais usualmente são demoradas e inconvenientes, pouco sensíveis e inespecíficas. Graças ao desenvolvimento de nanotecnologia e da bioeletrônica, novos biossensores adequados para superar essas limitações vêm sendo desenvolvidos. Visto o extenso arquivo teórico referente ao tema, faz-se necessária uma avaliação criteriosa das tecnologias até então desenvolvidas para elucidar o seu papel no estado da arte a respeito da detecção de biomarcadores para a CDVs, por meio da triagem das pesquisas de maior relevância na área dos biossensores aplicados nessa área. Nesta revisão foram comparados estudos relacionados a detecção e/ou quantificação de diferentes biomarcadores com relevância clínica para o diagnóstico das DCVs com foco na análise do limite de detecção e da faixa de linearidade como parâmetros para designar a qualidade desses sensores. Dessa forma, neste trabalho pôde-se observar que a maioria dos artigos escolhidos demonstraram capacidade analítica compatíveis com a faixa de interesse clínico para o marcador o qual desejou-se quantificar, além de limites de detecção (LOD) baixos, com aproximadamente 65% deles abaixo de ng?mL?1, incluindo os biossensores ultrassensíveis para quantificação de troponina. Além disso, de faixas de linearidade bem definidas em 40% deles, indicando a existência de estudos mais aprofundados nesse ramo.
ISBN registrado: 978-65-982433-7-1
Veiculação: Digital
Revista não indexada Lion
Os trabalhos que foram submetidos e aceitos, estão nos anais do evento do primeiro CONSIS.
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