Introdução: A asma é uma das doenças crônicas mais comuns na infância e tem um efeito significativo na saúde pública mundial tanto em países desenvolvidos quanto em subdesenvolvidos. O Brasil tem uma das maiores taxas de asma da América Latina e as taxas variam significativamente entre as regiões do país. Como resultado, há poucos estudos realizados em regiões porque o Brasil é extremamente diversificado em termos de clima, condições socioeconômicas, estilo de vida e alimentação, todos os quais são fatores que influenciam o risco de desenvolver essas doenças respiratórias. Objetivos: Comparar a prevalência da asma em cada região brasileira e descrever os fatores de risco mais comuns relacionados ao desenvolvimento da asma. Métodos: Trata-se de uma revisão abrangente de artigos publicados na base de dados eletrônicos PubMed entre 2010 e 2020. Os termos “asma”, “Isaac”, “epidemiologia” e “Brasil” foram usados. Resultados e discussão: No Brasil, a prevalência de asma variou de 10,1% a 31,2% entre 2003 e 2017, com maior frequência na Região Sul e maiores variações entre as cidades da Região Nordeste. As rinites, atopias e exposição ao tabaco foram os principais fatores de risco observados. Conclusões finais: As prevalências de asma variaram significativamente entre as diferentes regiões do Brasil. Este fato, combinado com a variedade de fatores de risco encontrados em diferentes áreas, apóia a ideia de que as práticas de saúde públicas destinadas à asma devem ser adaptadas a cada região de acordo com as necessidades e características de cada região.
ISBN registrado: 978-65-982433-7-1
Veiculação: Digital
Revista não indexada Lion
Os trabalhos que foram submetidos e aceitos, estão nos anais do evento do primeiro CONSIS.
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