O USO EXCESSIVO DE TELAS POR CRIANÇAS: INTERFERÊNCIAS NO DESENVOLVIMENTO DA PRIMEIRA INFÂNCIA?

  • Autor
  • Edmar Soares de Andrade
  • Co-autores
  • Pedro Henrique Soares Alves Andrade , Alexandre Lando Nunes , Leonardo Sales Martins Vieira , Paulo Afonso Neiva Cavalcante , Lucas Guasti Orlato , Marina Pinheiro Bezerra Justo , Mateus Salomão Ferro Gomes Evangelista , Lucas de Almeida Ponce , Luiza Rodrigues Oliveira , Giovanna Lucilla Ramos Griebeler , Julya Sabino Medeiros , Sarah Almeida Feitoza , André Vinícius de Oliveira , Bárbara Barcelos Arrighi , Marcos Vinicius Diocesano Sampaio , Márcio de Souza Arrais , Giovanna Hellen Chaves Rocha , Adauto Lúcio Paes Landim de Oliveira Filho , Luiz Alves de Oliveira Netto
  • Resumo
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    Introdução: O desenvolvimento humano é um processo complexo, contínuo e dinâmico, influenciado por fatores intrínsecos e extrínsecos. A infância se caracteriza por mudanças psicossociais e biológicas, das quais permitem obtenções importantes nos domínios motor, afetivo-social e cognitivo do desenvolvimento. O uso excessivo de telas durante a primeira infância, que compreende desde o nascimento até os seis anos de idade, impacta negativamente o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças. Objetivo: Entender como o uso excessivo de telas por crianças na primeira infância interfere no seu desenvolvimento. Metodologia:  trata-se de uma revisão integrativa da literatura, foi realizado um levantamento bibliográfico de caráter descritivo e exploratório, através das bases de dados: SciELO, Medline e Lilacs, utilizando os descritores: “uso de telas”, “desenvolvimento infantil”, “primeira infância” e “saúde da criança”, através do operador booleano “AND”. Resultados e Discussão: A exposição prolongada às telas na infância é um fator de risco significativo para o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças, associando-se a atrasos na fala, linguagem, e habilidades motoras, além de impactar negativamente a saúde social e emocional. O uso excessivo de dispositivos eletrônicos, como smartphones e tablets, pode levar à fadiga extrema, estresse crônico e dificuldades comportamentais, como irritabilidade e impaciência, agravadas pela exposição a conteúdos inadequados para a idade. A saúde mental das crianças também é comprometida, com o aumento de sintomas de depressão, ansiedade, e oscilações de humor, além de dificuldades de concentração e baixo rendimento escolar. A interferência da luz azul das telas na produção de melatonina provoca distúrbios do sono, que, por sua vez, podem resultar em hábitos alimentares irregulares e preferência por alimentos de baixo valor nutricional. A redução do tempo de interação social e familiar, causada pelo uso excessivo de dispositivos, prejudica o desenvolvimento de habilidades essenciais como a empatia e a formação de vínculos afetivos, comprometendo o bem-estar geral das crianças. Esses fatores podem levar a uma dependência tecnológica, onde as crianças têm dificuldade em se entreter sem dispositivos eletrônicos, impactando negativamente seu desenvolvimento integral e social. Conclusão: Nesse sentido, importante evitar que crianças sejam expostas muito cedo a telas e também limitar seu tempo de exposição.

     

  • Palavras-chave
  • Desenvolvimento infantil; Tempo de tela; Saúde da criança.
  • Área Temática
  • Artigo Não Indexado, Saúde do Adulto, da Mulher, da Criança e Adolescente e do Idoso.
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ISBN registrado: 978-65-982433-7-1

Veiculação:  Digital 

Revista não indexada Lion 

Os trabalhos que foram submetidos e aceitos, estão nos anais do evento do primeiro CONSIS. 

  • Artigo Não Indexado, Políticas Sociais, Administração e Recursos na Saúde;
  • Artigo Não Indexado, Atenção Primária; Secundária e Terciária à Saúde;
  • Artigo Não Indexado, Direito na Saúde, Ética e Bioética;
  • Artigo Não Indexado, Prevenção e Promoção da Vigilância em Saúde;
  • Artigo Não Indexado, Universalização, Equidade e Integralidade do Cuidado;
  • Artigo Não Indexado, Sistema Único de Saúde, Saúde Pública;
  • Artigo Não Indexado, Saúde do Adulto, da Mulher, da Criança e Adolescente e do Idoso.
  • Artigo Não Indexado, Terapia Intensiva, Clínica Médica.

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