RESUMO: Introdução: A Doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta milhões de pessoas globalmente. O diagnóstico precoce e o acompanhamento da progressão da doença são desafiadores, mas os biomarcadores têm se mostrado ferramentas promissoras para melhorar essas áreas. Objetivo: Portanto, esta revisão tem como objetivo revisar os avanços recentes no uso de biomarcadores para o diagnóstico e monitoramento da progressão da DA. Métodos: Foi realizada uma busca sistemática em bases de dados científicas, incluindo PubMed, Web of Science, Scopus e Google Scholar, abrangendo estudos publicados entre 2009 e 2024. Os critérios de inclusão consideraram estudos originais e revisões que investigam biomarcadores no diagnóstico e progressão da Doença de Alzheimer. Resultados e Discussão: A revisão identificou que os biomarcadores no líquido cefalorraquidiano (LCR), como a beta-amiloide 42 e a proteína tau, permanecem como as principais ferramentas diagnósticas, oferecendo alta sensibilidade e especificidade. As técnicas de imagem cerebral, como PET e RM, complementam esses achados ao visualizar as alterações patológicas. Além disso, biomarcadores sanguíneos emergem como uma alternativa promissora para diagnósticos menos invasivos. A pesquisa contínua, incluindo novas abordagens como análise de exossomos e técnicas de omicas, aponta para um futuro com diagnósticos mais precisos e intervenções mais precoces. Conclusão: O desenvolvimento de biomarcadores para a Doença de Alzheimer é essencial para melhorar o diagnóstico e o tratamento. Com avanços tecnológicos contínuos, espera-se que a precisão diagnóstica e as estratégias terapêuticas evoluam significativamente, beneficiando pacientes em todo o mundo.
Palavras-chave: Alzheimer. Biomarcadores. Diagnóstico.
ISBN registrado: 978-65-982433-7-1
Veiculação: Digital
Revista não indexada Lion
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