Introdução: As doenças autoimunes representam um grupo complexo de condições nas quais o sistema imunológico ataca erroneamente tecidos e órgãos do próprio corpo. Apesar dos avanços, o manejo de doenças autoimunes ainda enfrenta vários desafios. A implementação de novas terapias exige uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios, bem como um acompanhamento rigoroso para ajustar os regimes de tratamento conforme necessário. Objetivo: Analisar os desafios atuais no manejo de doenças autoimunes e explorar as novas abordagens terapêuticas que estão emergindo no campo. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, foram utilizados como motores de busca a base de dados Pubmed para seleção dos artigos, através dos unitermos “Doenças autoimunes”, “Terapia Biológica” e “Tratamento’’. Resultados e discussões: A revisão dos desafios e avanços no manejo de doenças autoimunes revela um panorama complexo e dinâmico. Embora as novas abordagens terapêuticas, como os medicamentos biológicos e as células-tronco mesenquimatosas, tenham mostrado progressos significativos, a prática clínica ainda enfrenta dificuldades consideráveis. A eficácia variada dos tratamentos e a necessidade de monitoramento constante destacam a complexidade das doenças autoimunes e a falta de soluções universais. A eficácia das terapias biológicas em condições específicas, como artrite reumatoide e esclerose múltipla, representa um avanço notável, mas a heterogeneidade das respostas dos pacientes e os potenciais efeitos colaterais continuam a ser desafios significativos que demandam atenção. Além disso, a inovação na terapia com células T CAR oferece uma perspectiva promissora para o tratamento de formas graves dessas condições, ao permitir uma abordagem mais direcionada e personalizada. No entanto, a integração de estratégias terapêuticas deve ser complementada por um suporte psicossocial adequado, dado o impacto emocional e psicológico duradouro das doenças autoimunes nos pacientes. A implementação bem-sucedida dessas abordagens emergentes requer uma colaboração multidisciplinar e um foco contínuo em pesquisas para aprimorar a eficácia dos tratamentos e proporcionar um suporte abrangente aos pacientes. Considerações finais: Em resumo, novas terapias para doenças autoimunes mostram avanços, mas ainda enfrentam desafios. A terapia com células T CAR é promissora, e o suporte psicossocial é fundamental. A pesquisa contínua e a colaboração são essenciais para aprimorar os tratamentos.
ISBN registrado: 978-65-982433-7-1
Veiculação: Digital
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