EFICÁCIA E SEGURANÇA DA IMUNOTERAPIA EM PACIENTES COM CANCER DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

  • Autor
  • Andrews Barcellos Ramos
  • Co-autores
  • Weslley Sotero Pinto , Heitor Costa Azevedo de Lucena , Antônio Apolinário de Sousa , Matheus Alonso Shimizu João , Everson Pereira Marques , Manuela Lange Vicente , Vitória de Oliveira Cristóvão , Deise da Silva , Raissa Carmem Sousa Silva , Marinna de Freitas Menezes , Luara Bela Rocha Gomes
  • Resumo
  •  O câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) é o subtipo mais comum de câncer de pulmão, representando cerca de 85% dos casos e estando associado a altos índices de mortalidade. Nos últimos anos, a imunoterapia, particularmente os inibidores de checkpoint imunológico como pembrolizumabe e nivolumabe, revolucionou o tratamento do CPNPC, mostrando-se eficaz em prolongar a sobrevida de pacientes que antes tinham poucas opções terapêuticas. Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia e a segurança da imunoterapia em pacientes com CPNPC, comparando-a com as terapias tradicionais, como a quimioterapia. Uma revisão sistemática foi conduzida nas bases de dados PubMed, Embase e Cochrane Library, cobrindo o período de 2015 a 2024. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais que relataram dados sobre a sobrevida global (SG), sobrevida livre de progressão (SLP) e eventos adversos em pacientes tratados com imunoterapia. A revisão incluiu 11 estudos que confirmaram a superioridade da imunoterapia em relação à quimioterapia, especialmente em pacientes com alta expressão de PD-L1. Em particular, o estudo KEYNOTE-024 mostrou que o uso de pembrolizumabe resultou em uma SG mediana de 30,0 meses, em comparação com 14,2 meses nos pacientes tratados com quimioterapia. No entanto, a imunoterapia não está isenta de desafios, incluindo a variabilidade na resposta ao tratamento e a ocorrência de eventos adversos imunomediados, como pneumonite e colite, observados em até 25% dos pacientes. A personalização do tratamento com base em biomarcadores como PD-L1 é essencial para otimizar os resultados clínicos. Conclui-se que a imunoterapia representa um avanço significativo no tratamento do CPNPC, mas requer um manejo cuidadoso dos efeitos adversos e uma seleção criteriosa dos pacientes para maximizar os benefícios.

  • Palavras-chave
  • Câncer de Pulmão Não Pequenas Células, Imunoterapia, Inibidores de Checkpoint Imunológico.
  • Área Temática
  • Artigo Não Indexado, Saúde do Adulto, da Mulher, da Criança e Adolescente e do Idoso.
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ISBN registrado: 978-65-982433-7-1

Veiculação:  Digital 

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