Introdução: A imunização é uma estratégia fundamental para a prevenção de doenças e a proteção da saúde pública. No Brasil, a disseminação de fake news sobre vacinas compromete a adesão às campanhas de vacinação, gerando um desafio significativo para os profissionais de saúde, especialmente na enfermagem, que atua diretamente com a população. Esse fenômeno impacta a confiança nas vacinas e exige novas abordagens para combater a desinformação. Objetivo: Este estudo avaliou a influência dessas notícias falsas na enfermagem em Belém, Pará. Metodologia: Este estudo utilizou uma abordagem quanti-qualitativa, transversal e descritiva. Foram entrevistados 52 profissionais de saúde em Belém, Pará, por meio de questionários online. A coleta de dados ocorreu entre fevereiro e maio de 2024, abrangendo tanto profissionais formados quanto estudantes da área da saúde, com perguntas objetivas sobre a percepção e os desafios relacionados às vacinas e às fake news. Resultados: Os dados mostraram que 93,1% dos entrevistados confiam na eficácia das vacinas. A maioria dos profissionais tem menos de um ano de experiência, e as principais barreiras são o medo de efeitos colaterais e a desinformação. Além disso, 64,3% dos profissionais não receberam treinamento específico para lidar com fake news, mas gostariam de ser capacitados. Discussão: A pesquisa destaca que as fake news comprometem a confiança pública e a adesão às vacinas. A pouca experiência e a falta de treinamento dificultam o combate à desinformação, mas indicam a necessidade de programas de capacitação para os profissionais de saúde. Considerações finais: Capacitar os profissionais para combater a desinformação sobre vacinas é essencial para reforçar a confiança pública e aumentar as taxas de vacinação. Iniciativas educacionais para os profissionais de saúde são fundamentais para a promoção da saúde pública e a prevenção de doenças infecciosas.
ISBN registrado: 978-65-982433-7-1
Veiculação: Digital
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