A solidão e a crise financeira são fatores de risco significativos para doenças psicológicas e físicas, como a depressão e distúrbios metabólicos. A OMS estima que mais de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão, com a solidão aumentando em até 40% a probabilidade de desenvolvimento desse quadro, especialmente entre adultos e idosos. Em períodos de instabilidade econômica, o estresse financeiro agrava a saúde mental e intensifica a solidão, formando um ciclo vicioso que compromete a saúde global do indivíduo. Este estudo visa explorar o impacto da solidão e das crises financeiras no aparecimento de doenças metabólicas e da depressão. Trata-se de um estudo observacional, do tipo relato de experiência, em que se utilizou a metodologia do Arco de Maguerez. A teorização foi fundamentada em descritores validados pelo DeCS, como "solidão", "dificuldade financeira", "depressão" e "síndrome metabólica", e em artigos disponíveis nos bancos de dados PubMed, SciELO, LILACS e Google Acadêmico, abrangendo publicações de 2010 a 2024. Os resultados mostraram que a solidão, agravada por dificuldades financeiras, prejudica a saúde mental e contribui para síndromes metabólicas. A análise destacou a necessidade de intervenções psicossociais, como programas de suporte social e medidas para mitigar a vulnerabilidade econômica. A observação do paciente revelou que solidão e crise financeira são questões sociais que demandam soluções coletivas. O estudo conclui que a inter-relação entre esses fatores é complexa e multifatorial, necessitando de uma abordagem integrada. A promoção de apoio social e políticas públicas adequadas são essenciais para mitigar os efeitos negativos e melhorar a saúde da população.
ISBN registrado: 978-65-982433-7-1
Veiculação: Digital
Revista não indexada Lion
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