FASCIÍTE NECROTIZANTE: ABORDAGEM DERMATOLÓGICA

  • Autor
  • Nataly Maria Bezerra de Luna
  • Co-autores
  • Tatiane Rairene de Moraes Costa, Daniel Galdino de Araújo Pereira, Pedro Henrique Almeida Souto, Talita Queiroz Ferraz, Mariana Cabral Menezes Domingues , Kelner Araújo de Vasconcelos, Matheus Augusto Albuquerque Costa, Katryene Rochelly de Oliveira Cunha, Ana Maria Marinho Diniz , Victor Daniel Gomes Martinho, Andressa Jurema Furtado Frazão Carniato, Bárbara Maria Andrade Barbosa, Rachel Franca Falcão Dantas Velôso
  • Resumo
  •  

    RESUMO:

    A fasciíte necrosante (FN) é infecção bacteriana destrutiva e rapidamente progressiva do tecido

    subcutâneo e fáscia superficial, associada a altos índices de morbimortalidade. A FN também

    tem sido referida como gangrena estreptocócica hemolítica, úlcera de Meleney, gangrena

    dérmica aguda, gangrena hospitalar, fasciíte supurativa e celulite necrosante sinergística. O

    objetivo do artigo é compreender a abordagem dermatológica da fasciíte necrotizante. Trata-se

    de uma pesquisa bibliográfica do tipo integrativa, de natureza descritiva e explicativa. A busca

    na literatura foi realizada por meio do levantamento das produções científicas, utilizando bases

    de dados disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Ao todo foram recuperados 65

    estudos, nos quais após o filtro seletivo da proposta, resultaram-se 08 presentes na base de dados

    MEDLINE, os quais foram incluídos na análise e serviram de embasamento para a presente

    revisão integrativa. As infecções necrosantes dos tecidos moles (NSTIs) incluem formas

    necrosantes de fa?ciitits, miosite e cell?liti?. Essas infecções são caracterizadas clinicamente

    por destruição fulminante do tecido, sinais sistêmicos de toxicidade e alta mortalidade. O

    diagnóstico preciso e o tratamento adequado devem incluir intervenção cirúrgica precoce e

    antibioticoterapia. A terapia antimicrobiana empírica deve ser iniciada precocemente, cobrindo

    organismos gram-positivos e gram-negativos, incluindo Staphylococcus aureus resistente à

    meticilina, e complementada por agentes como clindamicina para inibir a produção de

    exotoxinas bacterianas. A administração intraoperatória e a continuidade no pós-operatório são

    ajustadas conforme os resultados de culturas e testes de sensibilidade, com adaptações regionais

    baseadas em padrões locais de patógenos. Este manejo multidisciplinar e integrado, combinado

    com intervenções cirúrgicas de emergência, é crucial para melhorar os desfechos em pacientes

    com NSTI. Na dermatologia, é fundamental reconhecer sinais iniciais que podem indicar FN,

    como eritema progressivo.

  • Palavras-chave
  • Dermatologia, Fasciite, abordagem
  • Área Temática
  • Artigo Não Indexado, Sistema Único de Saúde, Saúde Pública;
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ISBN registrado: 978-65-982433-7-1

Veiculação:  Digital 

Revista não indexada Lion 

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