RESUMO: A população idosa, com 60 anos ou mais, está em crescimento acelerado, o que levanta questões de saúde, especialmente a polifarmácia, que é o uso de quatro ou mais medicamentos. Este fenômeno está frequentemente ligado a doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, que impactam a qualidade de vida e dificultam o manejo da saúde dos idosos. Além disso, muitos idosos atuam como cuidadores, aumentando sua carga emocional e física. Este estudo analisa o impacto da polifarmácia na saúde de idosos e cuidadores, destacando a necessidade de uma rede de apoio e assistência em saúde. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, utilizando os seguintes descritores: "polifarmácia", "cuidadores", "idosos" e "saúde mental", por meio de bancos de dados como PubMed, SciELO, LILACS e Google Acadêmico, no período de 2014 a 2024. Dentre os 45 artigos encontrados durante a busca realizada em outubro de 2024, 9 foram considerados elegíveis para a teorização do estudo. Os resultados indicam que a polifarmácia eleva o risco de interações medicamentosas e efeitos adversos, prejudicando a adesão, o tratamento e a qualidade de vida dos idosos. A falta de suporte social e emocional para os cuidadores resulta em esgotamento emocional, impactando a qualidade do cuidado. A criação de uma rede de apoio é fundamental para reduzir o estresse e aumentar a resiliência dos cuidadores. A gestão adequada da polifarmácia e o suporte aos cuidadores são essenciais para o bem-estar de ambos. Ainda, a implementação de programas de formação e a articulação entre serviços de saúde são cruciais para enfrentar os desafios da polifarmácia, ressaltando a importância de políticas que atendam às necessidades dessa população, garantindo um cuidado eficaz e humanizado.
ISBN registrado: 978-65-982433-7-1
Veiculação: Digital
Revista não indexada Lion
Os trabalhos que foram submetidos e aceitos, estão nos anais do evento do primeiro CONSIS.
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