INTERNAÇÕES E MORTALIDADE HOSPITALAR NO SUS POR HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NO ESTADO DO MARANHÃO, NOS ÚLTIMOS 6 ANOS (2019-2024).

  • Autor
  • Maria Fernanda Sousa Linhares
  • Co-autores
  • Josafan Bonfim Moraes Rêgo Neto , Bianca de Melo Ferro , Luciana Cutrim Paiva , Glória Maria Aguiar Brito Lima , Alice Dandara Lima Pinheiro Gonçalves , Natália Murad Schmitt , Maria Clara Costa Barroso Maia , Marcella Esser Los , Victor Guará Brusaca Pereira , Matheus Neves Araújo , Amanda Alves Cardoso da Silva , Verônica Alves Soares Lisboa Campos , Paulo Sérgio Rodrigues de Oliveira Filho , Thaissa Almeida Matos Viana , Vitor Figueiredo Aguiar , Luana Guilherme Roxo Rodrigues , Carlos Farias Júnior , Camila Coelho Chaves Gaspar , Renata Soares Batalha
  • Resumo
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    Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) representam a principal causa de mortes prematuras globalmente. No Brasil, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) destaca-se como a DCV mais comum. O alto número de casos aliado às reduzidas taxas de controle da condição tornam-na um problema crescente e um sério desafio para a Saúde Pública no país. Objetivos: Conhecer o perfil epidemiológico das internações e mortalidade por Hipertensão Sistêmica Arterial no Estado do Maranhão nos anos de 2019 a 2024. Métodos: Estudo sistemático epidemiológico descritivo, com abordagem quantitativa. Foram analisados dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) sobre Hipertensão Essencial Primária, nas variáveis ano de atendimento, faixa etária, sexo, caráter de atendimento, óbitos e taxa de mortalidade. Os dados foram categorizados e tabulados no Microsoft Office Excel 2016, sendo organizados em gráficos e tabelas. Resultados e Discussões: Foram notificadas 38.084 internações por HAS, sendo o ano com maior quantitativo de internações pela doença o de 2019, com 7.683 casos (20,17%). Na variável de faixa etária, a doença causou mais internações em pacientes entre 60-69 anos (21,75%). Em relação ao sexo, o feminino foi o mais frequente com 59,36%. Ao buscar atendimento, predominou o caráter de urgência (92,42%). Na evolução dos casos, 208 evoluíram a óbito. A taxa de mortalidade foi de 0,55, sendo a do sexo masculino maior que o feminino, 0,74 e 0,42, respectivamente. Conclusão: Este estudo concluiu que a quantidade de internações por HAS nos últimos 6 anos decresceu de 20,1% para 10%. O perfil epidemiológico dos pacientes corresponde, majoritariamente, a pacientes de 60-69 anos do sexo feminino. Além disso, a maioria dos atendimentos foi de urgência. O número de óbitos foi significativo, com taxa de mortalidade mais elevada no sexo masculino que no feminino. Portando, analisando os resultados deste estudo, evidencia-se a importância da melhoria de políticas públicas na área da saúde para diagnóstico e tratamento precoce da HAS, além do incentivo para o acompanhamento periódico nas unidades básicas de saúde, evitando complicações, internações e óbitos.

     

  • Palavras-chave
  • Doenças Cardiovasculares, Hipertensão Essencial, Hospitalização
  • Área Temática
  • Artigo Não Indexado, Atenção Primária; Secundária e Terciária à Saúde;
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ISBN registrado: 978-65-982433-7-1

Veiculação:  Digital 

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  • Artigo Não Indexado, Terapia Intensiva, Clínica Médica.

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