RESUMO:
A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa de comprometimento na função cognitiva. Além da própria doença, normalmente há associação de outros tipos de distúrbios cerebrais que, em sua maioria das vezes, piora o prognóstico do paciente. Apesar de ser uma patologia irreversível e com perda progressiva da funcionabilidade, existem hábitos que, se feitas durante toda a vida, podem retardar o processo patológico. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo integrativa. A busca na literatura foi realizada por meio do levantamento das produções científicas, utilizando bases de dados disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) incluindo a USA National Library of Medicine (MEDLINE/PubMed). O artigo possui o objetivo de discutir informações atualizadas sobre o manejo terapêutico da DA, A inibição das enzimas colinesterase (AChE e BChE) pode aumentar os níveis de ACh em várias partes do cérebro e os sintomas associados à perda progressiva da função colinérgica na DA melhoram. O tratamento da DA permaneceu praticamente inalterado nas últimas duas décadas, com os inibidores da colinesterase (ChEIs) de segunda geração—donepezil, rivastigmina e galantamina. A inibição das enzimas colinesterase (AChE e BChE) continua sendo uma das abordagens terapêuticas primárias para a DA, baseada na hipótese colinérgica. Além disso, a memantina, utilizada isoladamente ou em combinação, tem demonstrado vantagens no manejo da demência grave. Além da abordagem colinérgica, alvos terapêuticos promissores, como os receptores 5-HT7R, têm se destacado como potenciais moduladores da cognição e neuroproteção na DA.
ISBN registrado: 978-65-982433-7-1
Veiculação: Digital
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