IMPACTO DO COVID-19 NA INCIDÊNCIA DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NO BRASIL

  • Autor
  • Luiz Felipe de Azevedo Assunção
  • Co-autores
  • Ana Júlia Silva Teixeira, André Luís Tomaz do Nascimento, Diego Rodrigo Ferreira de Souza, , Emanuelly de Souza Silva, , Fernanda Bezerra de Medeiros, , João Victor de Melo Amaral, , Luiza Zielke da Silva, , Maria Luiza Barros Souza de Medeiros, , Rodolpho Marcell Medeiros Costa de Melo , Sayonara Fonseca de Araújo , Yasmin Marques Fagundes Protásio , Zelda Maria dos Santos Miranda, Raynara Ynês Leite Maia
  • Resumo
  •  

     

     

    Introdução: A pandemia de COVID-19 impactou a incidência de doenças respiratórias,

    como pneumonia, influenza e asma. No Brasil, essas enfermidades representam um desafio

    ao sistema de saúde, sendo responsáveis por altas taxas de internação e morbidade. Este

    estudo analisou a tendência epidemiológica dessas doenças entre 2018 e 2022, avaliando os

    efeitos das medidas de contenção da pandemia e da retomada das atividades presenciais.

    Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo-analítico baseado em dados

    secundários extraídos do DATASUS. Foram analisadas as internações por pneumonia,

    influenza e asma no SUS entre 2018 e 2022, considerando as cinco regiões do Brasil. Como

    os dados são públicos, não houve necessidade de submissão ao Comitê de Ética, conforme a

    Resolução CNS nº 510/2016. Resultados: Os dados mostraram uma redução expressiva na

    incidência das doenças respiratórias durante 2020 e 2021, seguida por um aumento em 2022.

    A pneumonia teve queda de cerca de 40% em 2020, enquanto a influenza apresentou redução

    ainda mais acentuada. A asma também diminuiu, provavelmente devido à menor exposição a

    gatilhos ambientais. Em 2022, os casos retomaram níveis próximos ao pré-pandêmico.

    Discussão: A redução entre 2020 e 2021 pode estar associada ao distanciamento social, uso

    de máscaras e maior adesão à higiene respiratória. O aumento em 2022 pode ser explicado

    pelo relaxamento das restrições e possível perda de imunidade populacional. A sobrecarga do

    sistema de saúde pode ter influenciado a notificação dessas doenças. Regionalmente, o

    Sudeste e o Nordeste apresentaram maior concentração de casos. Conclusão: O estudo

    reforça a necessidade de vigilância epidemiológica e políticas de prevenção para reduzir o

    impacto das doenças respiratórias. Medidas como ampliação da vacinação, fortalecimento da

    infraestrutura de saúde e manutenção de hábitos preventivos são fundamentais. Pesquisas

    futuras devem avaliar os efeitos de longo prazo da pandemia na saúde respiratória

  • Palavras-chave
  • Asma, pneumonia, COVID
  • Área Temática
  • Artigo Não Indexado, Área Multidisciplinar Aberta a Todas as Áreas;
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ISBN registrado: 978-65-982433-7-1

Veiculação:  Digital 

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