O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e da febre amarela urbana, põe seus ovos em recipientes com água parada e se adapta facilmente a todos os ambientes, principalmente aos domésticos e urbanos. Os casos de dengue têm-se alastrado, apesar de existirem muitas maneiras de realizar a prevenção da doença. Uma das formas de prevenção é a utilização de inseticidas e repelentes sintéticos e naturais que podem ser muito eficazes. Assim o objetivo deste projeto é a utilização da Icaridina presente em Capsicum baccatum e outras plantas repelentes para a produção de repelentes naturais no combate ao Aedes aegypti, que sejam viáveis, eficientes e de baixo custo. Nas plantas do gênero Capsicum, são encontradas substâncias provenientes do metabolismo secundário com atividade inseticida e de repelência (Luz, 2007). Esses extratos vegetais são benéficos, além de serem naturais ao ambiente, menos tóxicos e com decomposição mais rápida são economicamente viáveis e sustentáveis. No caso do Brasil, que sofre com as doenças relacionadas ao Aedes aegypti, a proteção caseira é também aprovada pelo Ministério da Saúde. A Icaridina tem vantagens em relação aos demais compostos, porém, outras plantas também apresentam características com capacidade de repelir insetos como o cravo-da-índia (Syzygium aromaticum), o alecrim (Salvia rosmarinus) e o manjericão (Ocimum basilicum).
Comissão Organizadora
Mateus Alex Barbosa Dedê
Comissão Científica