A prática de exercícios físicos é, sem dúvida, essencial para aumentarmos nossa qualidade de vida. Inúmeros estudos demonstram como a prática frequente de exercícios físicos evita doenças e melhora, até mesmo, nossa disposição para a realização de nossas atividades diárias. No entanto, devido ao isolamento decorrente da pandemia ocasionada pelo vírus SARS-CoV-2 (COVID-19), ocorreu a necessidade de suspensão das aulas presenciais no ambiente escolar e fechamento de setores como as academias e estúdios de atividades funcionais, uma vez que, geralmente, atuavam em ambientes fechados ou proporcionaram contato físico entre as pessoas e aglomerações. Dessa forma a prática de exercícios físicos foi afetada, sendo necessário adaptações para que a população continuasse com seus exercícios físicos. Outro fator importante é a segurança alimentar e saudável da população que também foi afetada pela pandemia de Covid-19 e passou a afetar inclusive famílias que não se encontram na condição de pobreza. Diante do supracitado o objetivo geral do projeto foi compreender como o isolamento social ocasionado pelo vírus SARS-CoV-2 afetou a prática de exercícios da comunidade escolar da Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Vicente de Paulo da Costa no município de Acaraú-Ce. Tendo como objetivos específicos incentivar a prática de exercícios físicos da comunidade escolar e incentivar a comunidade escolar a realizarem uma alimentação saudável. O projeto é um estudo de caso, de abordagem qualitativa, com objetivo geral exploratório e quanto aos procedimentos técnicos, classifica-se como pesquisa bibliográfica e de campo. A primeira parte do projeto visa realizar uma categorização da comunidade escolar para compreender como o isolamento social afetou a comunidade escolar (estudantes, professores e funcionários). Para a coleta dos dados foram realizadas aplicações de formulários onlines formulados no Google drive. Com base nas informações coletadas, 53,7% se identificaram como pertencentes ao gênero masculino, 41,5% ao gênero feminino e 4,8% sinalizaram como "outros", não exemplificando seus respectivos gêneros. 50% da comunidade escolar se consideraram como sedentários. Quando realizamos a comparação com a quantidade de exercícios físicos praticados antes e depois do isolamento social, verificamos que a comunidade escolar não ampliou a frequência dos mesmos. E sobre o que impedia os mesmos de realizarem exercícios, é possível verificar que a principal dificuldade foi o acesso a um local adequado. Sobre a alimentação, os dados não evidenciaram uma melhora com o fim do isolamento social. Nesse sentido, a escola representa um ótimo local pois oferece infraestrutura para a prática de exercícios físicos e uma alimentação balanceada. É possível verificar que a comunidade escolar compreende a importância da realização de exercícios físicos regulares e de uma alimentação balanceada, contudo os mesmos após o fim do isolamento social e volta das atividades escolares presenciais, não mudaram seus hábitos de uma forma efetiva. Dessa forma, a continuação da segunda etapa do presente projeto é fundamental, com a realização de atividades presenciais no ambiente escolar através do auxílio de profissionais da saúde, educadores físicos para que a comunidade escolar mude efetivamente seus hábitos visando uma melhor qualidade de vida.
Comissão Organizadora
Mateus Alex Barbosa Dedê
Comissão Científica
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