VALORIZAÇÃO FARMACÊUTICA DA CASCA DE UVA (VITIS VINIFERA) ATRAVÉS DA OTIMIZAÇÃO DA SECAGEM PARA PRESERVAÇÃO DE ANTIOXIDANTES: ESTUDO DE TRIAGEM

VALORIZAÇÃO FARMACÊUTICA DA CASCA DE UVA (VITIS VINIFERA) ATRAVÉS DA OTIMIZAÇÃO DA SECAGEM PARA PRESERVAÇÃO DE ANTIOXIDANTES: ESTUDO DE TRIAGEM

• Autor
• Giovanna Rodrigues de Freitas Lima
• Co-autores
• Isabela Mangabeira Resende , Caroline Marc Marques de Menezes , Filipe Mangabeira Resende , Silvia Keli de Barros Alcanfôr
• Resumo

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  A casca de uva concentra polifenóis como flavonoides, ácidos fenólicos e resveratrol, compostos bioativos de alto valor farmacêutico devido às suas propriedades antioxidantes. No entanto, a degradação térmica durante a secagem compromete sua estabilidade, exigindo ajustes metodológicos para preservar sua funcionalidade. O objetivo de o estudo otimizar as condições secagem para retenção dos compostos fenólicos totais (CFT), utilizando um Delineamento Composto Central (DCC) para identificar as condições de preservação dos antioxidantes. A secagem foi realizada em estufa com circulação de ar, as condições avaliadas foram: tempo, 6-24 h, temperatura, 50?100°C e forma da amostra, trituradas-inteira. A amostra seca foi triturada. Os CFT foram extraídos com uma mistura eutética de solventes, seguida por ultrassom. A resposta foi sólida totais (SST) e os CFT, quantificados pelo método espectrofotométrico de Folin-Ciocalteu. Os resultados demonstraram alta correlação entre os parâmetros avaliados e a retenção de CFT R²=96,72%, confirmando que a temperatura de 50°C e o tempo reduzido de 6 horas favorecem a preservação dos antioxidantes. O tempo de secagem apresentou maior impacto na retenção dos compostos p = 0,0007, seguido pela forma da amostra p = 0,011, enquanto a interação entre ambos mostrou efeito moderado p = 0,067. A análise ANOVA validou a robustez do modelo F = 39,4, p = 0,002, evidenciando que temperaturas elevadas (100°C) promovem degradação significativa dos polifenóis, corroborando estudos prévios (1,2,3). Os SST, por outro lado, mostraram-se menos sensíveis às condições de secagem, sugerindo que a degradação térmica afeta os CTF. A retenção dos polifenóis na farinha obtida pode viabilizar aplicações farmacêuticas e nutracêuticas. Estudos indicam que flavonoides e ácidos fenólicos modulam o estresse oxidativo e a inflamação celular, tornando-se promissores contra o envelhecimento cutâneo (4). Além disso, compostos fenólicos demonstram atividade antimicrobianas e cardioprotetoras (3). Conclui-se que as amostras trituradas e controle térmico rigoroso, é essencial para otimizar sua estabilidade, viabilizando seu uso em formulações inovadoras e preservar os polifenóis, garantindo sua aplicação farmacêutica e nutracêutica. A ampliação metodológica com um DCCR rotacional permitirá otimizar tempo e temperatura, refinando a retenção antioxidante. Esses avanços visam consolidar o reaproveitamento da casca de uva em formulações inovadoras e sustentáveis.

   

• Palavras-chave
• Casca de Uva, Antioxidantes, Secagem, Compostos Fenólicos, Farmacognosia.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Pesquisa e Inovação em Produtos Naturais e Fitoterápicos;.

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