LEITURA E ESCRITA: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS DE ACOMPANHAMENTO NO PIBID
Eixo: Alfabetização, Letramento e Outras Linguagens
Palavras-chave: linguagem oral e escrita; educação infantil; dificuldades na aprendizagem.
Resumo - Relato de Experiência
Contextualização e justificativa da prática desenvolvida
A alfabetização e o letramento são processos fundamentais e indispensáveis para a formação do cidadão. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é essencial promover práticas que colaborem com o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita. Este relato é baseado na observação de uma turma do 4º ano, uma Escola Estadual de Montes Claros – MG, vinculada ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), do Curso de Pedagogia da Unimontes, com foco nas situações de dificuldades enfrentadas pelos alunos e nas estratégias utilizadas para superá-las.
Problema norteador e objetivos
Como promover práticas pedagógicas significativas que favoreçam o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita dos alunos do 4º ano do Ensino Fundamental, contribuindo para os processos de alfabetização e letramento? Desenvolver e estimular o gosto pela leitura, respeitando o nível de aprendizagem de cada aluno, utilizar outras linguagens (oral, visual, musical etc) que colaborem com o avanço das habilidades de leitura e escrita, fortalecendo os processos de alfabetização e letramento.
Procedimentos e/ou estratégias metodológicas
As atividades elaboradas em sala de aula pela professora foram leitura individual e/ou em grupo possibilitando que os alunos tivessem contato com alguns gêneros textuais, incentivando a escuta e interpretação, ocorreu também, o início do projeto de leitura e escrita da escola, no qual eles irão recontar sobre o livro “A Bela e a Fera” com o auxílio dos pais.
Fundamentação teórica que sustentou/sustenta a prática desenvolvida
A prática foi sustentada por autores como Magda Soares (2016), que defende o letramento como prática social que envolve o uso significativo da leitura e da escrita no cotidiano dos alunos. Também se apoia em Emília Ferreiro (1985), ao compreender que a construção da escrita é um processo contínuo e individual, e em Paulo Freire (1996), que ressalta a importância de práticas pedagógicas libertadoras e significativas.
Resultados da prática
Alguns alunos que apresentavam dificuldades iniciais demonstraram progresso na construção de frases, ampliação do vocabulário e maior facilidade na escrita. A leitura também se tornou mais fluente e compreensiva, com melhora na entonação, pontuação e interpretação.De forma geral, a prática está contribuindo para o fortalecimento dos processos de alfabetização e letramento, respeitando a individualidade dos alunos e incentivando o gosto pela leitura e pela escrita.
Relevância social da experiência para o contexto/público destinado e para a educação e as relações com o eixo temático do COPED
A experiência contribui para o fortalecimento da educação pública, oferecendo práticas que respeitam as especificidades dos alunos e favorecem a construção de saberes significativos. Além disso, envolve a comunidade escolar no processo educativo, evidenciando a importância da leitura e escrita como instrumentos de inclusão social, e a parceria escola/família.
Considerações finais
Apesar das situações de dificuldades enfrentadas, é possível promover práticas importantes que incentivem o gosto pela leitura e escrita. O acompanhamento contínuo, a participação familiar e o uso de múltiplas linguagens fortalecem o processo de alfabetização e promovem o desenvolvimento integral dos alunos.
Referências
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1985.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
Comissão Organizadora
XV Congresso Nacional de Pesquisa em Educação: "ED
Comissão Científica