Maria José de Queiroz (Belo Horizonte, 29/05/1934 – Lagoa Santa, 15/11/2023) é uma escritora mineira, começou a publicar, ainda jovem, ensaios, romances, poesia, contos e dois livros de literatura infantojuvenil, e é considerada, pela crítica conhecedora de sua produção, uma grande escritora contemporânea. Este trabalho tem como objetivo analisar O Chapéu Encantado (1992), da referida autora, sob a perspectiva literária e simbólica, destacando sua contribuição à literatura infantil brasileira. A novela representa um exemplo expressivo da inserção do maravilhoso e do simbólico no universo da criança, permitindo, portanto, não apenas resgatar uma obra significativa, mas também refletir sobre as estratégias literárias que constroem sentidos profundos através da simplicidade do enredo infantil. Nesta perspectiva, a investigação justifica-se pela necessidade de ampliar os estudos sobre a literatura infantil, enfocando o diálogo entre linguagem, simbologia e imaginação. A análise está sendo orientada por conceitos da crítica literária, da teoria da literatura fantástica e da simbologia, a partir do método qualitativo e bibliográfico, com base na leitura crítica e interpretativa da obra O chapéu encantado, Ferreira (2019), Barbosa (2018), Santos (2022), entre outros. Espera-se que esta pesquisa contribua para o reconhecimento da relevância literária queirozeana, ressaltando elementos literários que favorecem a imaginação e o desenvolvimento simbólico da criança. A análise poderá servir como subsídio para professores e pesquisadores interessados na integração entre literatura, simbologia e educação no processo criativo e cognitivo do aluno, formando indivíduos críticos e reflexivos, durante a trajetória formativa do ensino-aprendizagem.
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XV Congresso Nacional de Pesquisa em Educação: "ED
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