FORMAÇÃO DA IDENTIDADE LEITORA: ENTRE LIVROS, VOZES E IMAGINAÇÃO

  • Autor
  • Ana Clara Andrade Lopes
  • Co-autores
  • Victor Alexandre de Oliveira Freitas , Sandra Azevedo Batista Oliveira
  • Resumo
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    Contextualização e justificativa da prática

    O ato de contar histórias é um grande recurso para a prática docente na Educação Básica. A contação de histórias, além de proporcionar o deleite, possibilita sentir e identificar as emoções e situações vividas pelos personagens, suscita o imaginário, possibilitando descobrir conflitos e impasses, levantando hipóteses e a capacidade de resolução de problemas pelas crianças. Além disso, a literatura pode e deve ser utilizada como ferramenta para os diversos letramentos, proporcionando a construção da identidade leitora desde a tenra idade. Para tanto, é preciso pensar, planejar e organizar, de forma cuidadosa, a escolha das obras literárias e atividades, buscando proporcionar espaços e estratégias de aprendizagens significativas para os escolares.

    Problema norteador e objetivos

    São problemas norteadores as situações de dificuldades com as quais muitos professores ainda se deparam ao trabalhar com a literatura em suas práticas pedagógicas e, consequentemente, os baixos níveis de leitura no país. Diante desse cenário, e com objetivo de superar tais problemáticas, vem sendo realizadas contações de histórias para os estudantes do 1º ao 5º ano, em uma biblioteca de uma escola estadual de Montes Claros (MG), por bolsistas do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID).

    Estratégias metodológicas

    Por meio da contação de histórias da literatura infantil em encontros semanais na biblioteca, são identificados caminhos para o processo de aprendizagem em diversos componentes curriculares e seus letramentos. Nessa perspectiva, com provocações pedagógicas, é suscitado o levantamento de hipóteses nas crianças, contemplando diferentes temas, gêneros e culturas, fazendo com que os estudantes busquem soluções diante das problematizações ora levantadas durante as contações, bem como buscando atender às necessidades de ensino da realidade escolar.

    Fundamentação teórica que sustentou/sustenta a prática desenvolvida

    A fundamentação teórica que sustenta a prática desenvolvida é baseada em Neto (2013), Peres, Naves e Borges (2018) e Souza e Cosson (2018) que tratam, respectivamente, do baixo índice de leitores no pais, sobre a contação de histórias, enquanto instrumento potencializador dos aspectos físicos, cognitivos, afetivos e sociais e, por último, do compromisso que compete à instituição escolar promover a formação de leitores literários.

    Resultados da prática

    Como resultado preliminar, os estudantes têm demonstrado apreensões significativas para os diversos letramentos e seus componentes curriculares em sala de aula.

    Relevância social da experiência

    O estudo apresenta relevância por trazer aspectos teórico-práticas para a formação inicial de professoras e professores, enquanto bolsistas do Programa de Iniciação à Docência (PIBID), bem como oportunizar, diante das vivências, o pensar e agir docente acerca das metodologias de incentivo à leitura, planejamento de atividades e atuação crítica e reflexiva na escola pública.

    Considerações finais

    Espera-se que a experiência, possa oportunizar as múltiplas potencialidades da literatura, enquanto proposta interdisciplinar no processo de escolarização, promovendo o deleite, as práticas de letramento e a construção de leitores no mundo.

     

  • Palavras-chave
  • escola; contação de histórias; literatura
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Saberes e Práticas Educativas
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