PIDIB NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: INTERVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E APRENDIZAGEM
Nicoli Barbosa de Sousa nicolipedagogia584@gmail.com Unimontes Renan Alves dos Santos orenanalves@gmail.com Unimontes Dra. Dayse Magna Santos Moura dayse.moura@unimontes.br Unimontes Darliany Samara Pereira Cardoso Bento darlianycardoso@gmail.com PIBID/Unimontes Eixo: Alfabetização, Letramento e outras Linguagens Palavras-chave: PIBID; defasagens; intervenção. Contextualização e justificativa da prática desenvolvida O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), promove a valorização da formação inicial de professores com a inserção de licenciandos em escolas públicas. Este relato descreve a experiência, realizada no ano de 2025, na Escola Estadual Santa Terezinha, em Espinosa, Minas Gerais. A participação aproximou teoria e prática, enriquecendo a formação docente. Problema norteador e objetivo O problema norteador foi como enfrentar as dificuldades de leitura e escrita de estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental. O objetivo foi planejar e executar intervenções pedagógicas eficazes e fortalecer a formação dos licenciandos. Procedimentos e/ou estratégias metodológicas O diagnóstico inicial revelou algumas defasagens de aprendizagens dos estudantes nas turmas do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental. O grupo atuou realizando atividades em agrupamentos na biblioteca e nas salas de aula com práticas de leitura, jogos e atividades lúdicas como estratégias de intervenções pedagógicas, utilizando métodos diferenciados dos que já foram oferecidos em sala de aula, para o desenvolvimento de habilidades da alfabetização. As ações com foco nas turmas do 2° e 3° ano, foram direcionadas pelas matrizes de referência da avaliação diagnóstica do Sistema Mineiro de Avaliação e Equidade da Educação Pública (SIMAVE). Foram realizadas sondagens diagnósticas e momentos de formação continuada entre bolsistas e supervisora. Fundamentação teórica que sustentou/sustenta a prática desenvolvida A prática foi embasada em Ferreiro e Teberosky (1999), que abordam como as crianças constroem hipóteses sobre a escrita. Também em Soares (2004), que trata o letramento como prática social, orientando ações que tornem a leitura e a escrita significativas. Por fim, em Freire (1996), que defende uma docência crítica, dialógica e ética. Resultados da prática Houve avanços na leitura e escrita e envolvimento dos estudantes nas ações dos acadêmicos durante as atividades de intervenção. Um relato marcante foi de um aluno celebrando sua primeira leitura completa. A prática evidenciou a importância de metodologias diferenciadas e a preparação de professores para superação das defasagens e garantir os direitos de aprendizagem no tempo certo. Relevância social da experiência para o contexto/público destinado e para a educação e relações com o eixo temático do COPED As intervenções na alfabetização possibilitaram o direito à aprendizagem e fortaleceram a relação entre teoria e prática na formação docente. As atividades desenvolvidas pelo PIBID na escola contribuíram para o desenvolvimento de competências de leitura e escrita e reforçou o papel do professor como mediador do conhecimento. Considerações finais O PIBID possibilitou vivências significativas na escola, possibilitando aos estudantes com dificuldades de leitura e escrita o avanço na aprendizagem. A prática aliou teoria e ação, favorecendo a formação docente crítica e comprometida com a aprendizagem e a transformação social. Referências FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999. FREIRE, Paulo Reglus Neves. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. SOARES, Magda Becker. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública – SIMAVE. Disponível em: www.educacao.mg.gov.br/simave. Acesso em: 23 abr. 2025.
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