Resumo Simples
O primeiro passo para a construção da educação inclusiva é transpor a visão da homogeneidade para a da diversidade, a partir do princípio de que todos podem aprender (Adiron, 2016). No cotidiano escolar, há a necessidade de implementação de práticas que garantam a participação e aprendizagem dos alunos com deficiências, e não apenas o acesso, implica repensar práticas pedagógicas, conteúdos e a organização da escola para atender as necessidades de todos. Isso requer um olhar que considere a igualdade de oportunidades e a valorização das diferenças humanas, já que ser inclusiva não é uma opção, mas uma obrigação de toda escola (Brasil, 2020; Mantoan, 2015; Prizant, Fields- Meyer, 2023). Nesse contexto, esta pesquisa problematiza os fundamentos que sustentam as práticas de professores de autistas, nos anos iniciais do ensino fundamental. Objetiva analisar essas práticas, a fim de compreender os pressupostos teórico- metodológicos que as sustentam, numa perspectiva de educação inclusiva de qualidade social e politicamente referendada. Adota uma abordagem qualitativa, a partir do método fenomenológico, com procedimentos de revisão de literatura e pesquisa de campo (observação de práticas docentes e entrevistas), nas escolas estaduais de Montes Claros/MG com maior número de matrículas de autistas, 2025/2026, por região (Minayo, 2007; Demo, 2000). A interpretação dos dados será conduzida pela análise de conteúdo (Bardin, 2011). Tratando de uma pesquisa de mestrado profissional, produzirá uma série de vídeos sobre práticas com autistas, nos anos iniciais do ensino fundamental. Esses temas sustentam relevância social e acadêmica por colaborarem para a garantia dos direitos de alunos autistas e dialogam com o eixo Educação e Diversidade/COPED, já que trata de Educação Especial e Inclusiva.
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XV Congresso Nacional de Pesquisa em Educação: "ED
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