A Educação a Distância (EaD) se consolidou como modalidade de acesso ao ensino superior em instituições públicas brasileiras, porém sua expansão ainda reproduz desigualdades de acesso, infraestrutura e formação docente. Este estudo investigou os modelos pedagógicos predominantes na EaD entre 2004 e 2024 e sua resposta às transformações tecnológicas, epistemológicas e sociais. Por meio de Revisão Sistemática de Literatura em bases acadêmicas, mapearam-se a incorporação de inteligência artificial e ambientes imersivos. Os resultados parciais evidenciam contradições entre o discurso de inovação e práticas tradicionais ou tecnocráticas que negligenciam acessibilidade e diversidade cultural. Parcialmente, conclui-se pela necessidade de repensar modelos pedagógicos como construções históricas e sociotécnicas, com formação continuada de docentes e investimentos em infraestrutura digital para promover práticas formativas inclusivas na educação a distância.
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XV Congresso Nacional de Pesquisa em Educação: "ED
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