PRÁTICAS DE LINGUAGEM E INTERAÇÃO SOCIAL NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DA ORALIDADE QUILOMBOLA PARA A ESCRITA

PRÁTICAS DE LINGUAGEM E INTERAÇÃO SOCIAL NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DA ORALIDADE QUILOMBOLA PARA A ESCRITA

• Autor
• Daiane Andrade Fonseca, Eliane Pereira de Oliveira
• Resumo

• PRÁTICAS DE LINGUAGEM E INTERAÇÃO SOCIAL NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DA ORALIDADE QUILOMBOLA PARA A ESCRITA

   

   

  Daiane Andrade Fonseca

  Unimontes

  daianeandrade.pessoal@gmail.com

  Eliane Pereira de Oliveira

  Unimontes

  elianesal@yahoo.com.br

  Processos Educativos dos Povos e Comunidades Tradicionais e Movimentos Sociais

  Palavras-chave: Educação; Oralidade; Quilombola.

   

  Resumo Simples

   

  A atuação nas turmas da EJA torna perceptível que os estudantes têm bom desempenho quando utilizam as habilidades relacionadas à oralidade, porém quando solicitados a escrever apresentam muitas dificuldades, sobretudo relativas à organização estrutural do texto. Frente a necessidade de desenvolver as habilidades de escrita e leitura junto às turmas da EJA e a possibilidade de contribuir com a preservação da memória e da história de um povo é que justifica-se esta proposta de pesquisa. Nesse sentido, esta pesquisa em andamento, busca desenvolver as habilidades de leitura e escrita, o registro e preservação da memória e valorização da identidade quilombola entre os alunos da Educação de Jovens e Adultos da comunidade quilombola de Lapão, zona rural de Januária/MG. No intuito de nortear as atividades de ensino que serão propostas neste estudo, elegeu-se os gêneros textuais narrativo-descritivo memória, relato pessoal e causo, os quais abordaremos sua estrutura composicional e seu uso no ensino da escrita enquanto prática social. Em seguida identificaremos e descreveremos as dificuldades dos alunos, no que se refere aos gêneros sobreditos e, posteriormente promoveremos a escrita autoral criativa. Para o desenvolvimento dos objetivos elencados, recorreremos ao arcabouço teórico de autores como Freire (1996), Bakhtin (2003), Dolz e Schneuwly (2004), Antunes (2003), Matta (2009). Quanto a metodologia, pretende-se desenvolver, inicialmente, um estudo de cunho teórico bibliográfico a respeito da temática, em seguida uma abordagem exploratória quanto ao problema apresentado através da aplicação de um instrumento diagnóstico. Para a coleta de dados propõe-se o método pesquisa-ação através da aplicação de oficinas organizadas no formato de sequência didática, e por fim, intenciona-se uma discussão qualitativa-interpretativa quanto a coleta e análise de dados. Ao desenvolver este estudo pretende-se fomentar o desenvolvimento das habilidades de escrita e leitura dos alunos da EJA, contribuindo com a promoção das habilidades linguísticas e com sua formação escolar, bem como contribuir com a formação cidadã, a preservação da memória e história da comunidade quilombola onde residem os alunos.

   

  Referências

   

  FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

  BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

  MATTA, Sozângela Schemim da. Português Linguagem e Iteração. Curitiba: Bolsa Nacional do Livro LTDA. 2009.

  ANTUNES, Irandé. Aula de português encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

  DOLZ, Joaquim; NOVERRAZ, Michèle; SCHNEUWLY, Bernard. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004

   

   

• Palavras-chave
• Educação, Oralidade, Quilombola.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Processos Educativos dos Povos e Comunidades Tradicionais e Movimentos Sociais

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