Este trabalho, desenvolvido como parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Licenciatura em Matemática da Unimontes, é concernente à classificação de certas imersões esféricas — superfícies bidimensionais suaves imersas em um espaço 4-dimensional —. O tema de classificação de superfície esféricas em ainda é um desafio para os pesquisadores, haja vista a complexidade de se escolher uma direção normal adequada, dentre muitas que são possíveis no espaço normal, para identificar propriedades de superfícies e, assim, poder classificá-la. Nessa medida é preciso fazer um recorte. Filiando-se no trabalho Monterde e Volpe (2016) o objetivo geral desse estudo é apresentar os principais conceitos e propriedades de imersões esféricas bidimensionais, detalhando as demonstrações e propondo exemplos com o intuito de propiciar aos leitores iniciantes e interessados, no tema, uma forma mais acessível de leitura e compreensão do estado da arte. Ressalte-se que conhecimentos básicos em Geometria Diferencial, Álgebra Linear e Espaços Métricos são imprescindíveis para levar a bom termo a proposta de leitura. Respeitante aos objetivos específicos destacamos: •Apresentar os resultados do artigo original de forma didatizada, esclarecendo aspectos da metodologia e do uso de técnicas presentes no texto, sem comprometer o rigor matemático; •Produzir um capítulo introdutório com ferramentas básicas que sirvam de apoio à análise dos resultados; •Propor uma perspectiva acessível da Geometria Diferencial Clássica em dimensões superiores a
e
, com potencial de despertar o interesse dos estudantes. De modo mais preciso, o artigo de Juan Monterde e Volpe (2016) trata da caracterização de imersões esféricas em
. Segundo esses autores, uma imersão é dita esférica quando a superfície jaz sobre uma esfera de raio R > 0; no caso em que essa esfera é uma hiperesfera (i.e.,
?
com n ? 3), a imersão recebe o nome de superfície hiperesférica. Essas superfícies podem ser analisadas por meio de invariantes locais, que desempenham papel essencial na caracterização de imersões esféricas. A metodologia consiste em uma abordagem teórico-expositiva, com foco na leitura, interpretação e adaptação didática do artigo de Monterde e Volpe (2016), de modo a torná-lo acessível a estudantes em formação. Do ponto de vista da Educação Matemática, o trabalho requererá buscar estratégias didáticas que possibilitem melhorar a compreensão entre conceitos avançados como os de Geometria Diferencial e sua conexão com a realidade.
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XV Congresso Nacional de Pesquisa em Educação: "ED
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