A alfabetização de alunos com diagnóstico de dislexia representa um desafio significativo para a prática educativa contemporânea. Portanto, torna-se imprescindível conhecer estas patologias e como ocorre cada transtorno específico da aprendizagem e a possibilidade de aprendizagem da leitura e da escrita por esse aluno. Este estudo justifica-se pela necessidade de compreender os processos envolvidos na aquisição da leitura e da escrita por estudantes que apresentam este transtorno de aprendizagem, de origem neurobiológica, caracterizado por dificuldades no reconhecimento preciso e fluente de palavras e em habilidades de decodificação. O objetivo principal da pesquisa foi investigar metodologias pedagógicas que favoreçam o ensino-aprendizagem de alunos disléxicos no contexto escolar. A metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica, ancorada em autores como Muszkat e Rizzutti (2017), Barbosa (2014), Campbell (2013), Fernandes e Penna (2008), e Cândido (2013), que discutem as implicações da dislexia no contexto escolar e apresentam estratégias de apoio à aprendizagem da leitura e da escrita. Os resultados apontam que a intervenção precoce, a postura empática do professor e o uso de estratégias multissensoriais são fundamentais para minimizar os impactos da dislexia no processo de alfabetização. A investigação estabelece forte relação com o campo da Educação Especial, inserindo-se no eixo temático da inclusão escolar, ao evidenciar que práticas pedagógicas adequadas promovem não apenas o desenvolvimento acadêmico, mas também a autoestima e a socialização de estudantes com dislexia. A relevância social da pesquisa reside na contribuição para a formação de professores mais preparados para lidar com a diversidade de necessidades educacionais, reafirmando o direito de todos à educação de qualidade e inclusiva.
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XV Congresso Nacional de Pesquisa em Educação: "ED
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