PIBID - VIVÊNCIAS DOS ACADÊMICOS DA UNIMONTES JUNTO AOS ALUNOS DO 2º E 4º ANO NA ESCOLA MUNICIPAL PEQUENO PRÍNCIPE
Pâmela Vitória Ferreira Da Silva/Unimontes
pamelavitoriaa28@gmail.com
Lídia Alves De Carvalho/Unimontes
lidiaacarvalho20@gmail.com
Dra. Dayse Magna Santos Moura/Unimontes
dayse.moura@unimontes.br
Ana Paula Dias De Queiroz Nascimento/Unimontes
pauladq1@hotmail.com
Eixo 1: Alfabetização, letramento e outras linguagens.
Palavras-chave: Alfabetização; Aprendizagem; PIBID;
Contextualização e justificativa da prática desenvolvida
O presente relato parte da experiência no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) o qual conecta acadêmicos de licenciatura à prática docente. A vivencia aconteceu na Escola Municipal Pequeno Príncipe, em Espinosa, MG, em turmas do 2° e 4° ano. Orientadas pela professora supervisora, realizamos atividades extra classe, especialmente para alunos que apresentam dificuldades na leitura e escrita.
Problema norteador e objetivo
O objetivo é auxiliar os alunos a vencer dificuldades em áreas específicas da alfabetização, enquanto também enriquece a formação profissional dos acadêmicos envolvidos no programa. A ênfase esteve em identificar as lacunas na aprendizagem dos estudantes no que tange a leitura e escrita e aplicar novas abordagens metodológicas que estimulem seu progresso de aprendizagem.
Procedimentos e/ou estratégias metodológicas
Iniciamos com observações em sala de aula para conhecer as necessidades dos alunos. Junto à supervisora, planejamos intervenções com materiais lúdicos e concretos, com foco na leitura e escrita. Utilizamos leitura de gêneros variados, jogos, números e alfabeto móvel, atividades com rimas e sílabas, e formação de palavras com tampinhas de garrafa. Essas ações tornaram a aprendizagem mais atrativa e significativa.
Fundamentação teórica que sustentou/sustenta a prática desenvolvida
A prática foi fundamentada nos estudos de Ferreiro e Teberosky (1999), que compreendem a alfabetização como um processo construtivo. Em Soares (2004), que defende a concepção de alfabetização articulada ao letramento, considerando os usos sociais da leitura e da escrita. A abordagem metodológica foi influenciada pelas propostas de Vygotsky (1984), que valoriza a interação social e a mediação como fundamentais na aprendizagem.
Resultados da prática
As atividades mostraram-se eficazes: textos curtos estimularam a fluência leitora; o alfabeto móvel e as tampinhas favoreceram a consciência fonêmica; os jogos motivaram e facilitaram a construção de palavras e frases. Houve avanços na leitura, escrita, autonomia e participação. Para os bolsistas, a prática fortaleceu o planejamento e a reflexão docente.
Relevância social da experiência para o contexto/público destinado e para a educação e relações com o eixo temático do COPED
A experiência fortaleceu a interação entre universidade e escola, promovendo troca de saberes e práticas. O PIBID se mostra essencial na construção de uma educação pública inclusiva, crítica e transformadora, articulando teoria e prática e contribuindo com a formação dos futuros docentes.
Considerações finais
A prática foi relevante pelos resultados positivos e pelo impacto no cotidiano escolar. A atuação das bolsistas reforçou a parceria universidade/escola e evidenciou a importância de políticas públicas que apoiem a formação docente e a escola como espaço formativo.
Referências
BRASIL. Ministério da educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
Comissão Organizadora
XV Congresso Nacional de Pesquisa em Educação: "ED
Comissão Científica