O USO DE METODOLOGIAS ATIVAS NAS AULAS DE HISTÓRIA: UMA EXPERIÊNCIA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NO NÚCLEO DE ATIVIDADES PARA PROMOÇÃO DA CIDADANIA (NAP) / UNIMONTES
Evellyn Victória Maia Simões
Unimontes
Ana Júlia Da Silva Braga
Unimontes
Pablo Vinicius Ferreira Silva
Universidade Estadual de Montes Claros
Eixo: Saberes e Práticas Educativas
Palavras-chave: Ensino de História; Metodologias Ativas; Extensão Universitária
Resumo – Relato de Experiência
Contextualização e justificativa da prática desenvolvida
O trabalho desenvolvido parte de uma experiência obtida por meio da aplicação de uma atividade, no Projeto de extensão do Núcleo de Atividades para Promoção da Cidadania (NAP), da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), na subárea de História. A atividade foi realizada com uma turma do 2° ano do ensino médio, de alunos da rede pública de ensino, com a temática da “Formação dos Estados Modernos”.
Problema norteador e objetivos
A aplicação da atividade partiu da necessidade de dinamizar o ensino de História, para os estudantes do ensino médio, superando uma concepção tradicionalista. Partimos da problemática de que o ensino de História ainda segue uma concepção tradicional, portanto, devemos almejar construir métodos diversificados para um conhecimento crítico. Visando promover o protagonismo dos discentes por meio de metodologias ativas, como o debate e atividades em grupo.
Procedimentos e/ou estratégias metodológicas
Para a realização da atividade, realizamos um levantamento prévio dos conhecimentos e saberes dos alunos sobre a temática, após esta etapa, fizemos uma breve exposição dialogada sobre o conteúdo de “Formação dos Estados Modernos”, com o uso de recursos visuais e do quadro. Posteriormente, foram indicadas leituras de pequenos textos, selecionados previamente, para fundamentação do debate que iria se dar posteriormente. Em seguida, a turma foi dividida em dois grupos: um ficaria responsável por defender a formação dos Estados Absolutistas, o outro teria que apontar as deformidades e problemas daquele sistema, com base nos conhecimentos prévios e construindo conhecimentos coletivos entre si mediados e auxiliados pelos professores.
Fundamentação teórica que sustentou/sustenta a prática desenvolvida
A fundamentação da prática baseou-se nos pressupostos de Freire (2002), especialmente no que diz respeito a educação dialógica e problematizadora. Também nos fundamentamos nas concepções de Borges e Alencar (2014), que apontam que a utilização de metodologias ativas corrobora para a construção de uma autonomia dos discentes, o despertar da sua curiosidade e torna-se um passo fundamental para a tomada de decisões individuais e coletivas.
Resultados da prática
As metodologias utilizadas fomentaram um estímulo participativo em sala de aula. Os estudantes demonstraram interesse e engajamento no debate proposto, sendo verificado em atividades posteriores realizadas pelos alunos, evidenciando uma aprendizagem satisfatória mediante aquilo que almejávamos.
Relevância social da experiência para o contexto/público destinado e para a educação e relações com o eixo temático do COPED
A experiência evidenciou o potencial formativo tanto da extensão universitária, ao se utilizar metodologias ativas no ensino para os estudantes da educação básica, quanto para a formação dos graduandos do curso de História. O que propiciou a vivência de práticas pedagógicas, alinhando-se ao eixo “Saberes e Práticas Educativas” deste congresso.
Considerações finais
A experiência demonstrou que ao se empregar novas abordagens pedagógicas e metodologias diversas, centradas nos estudantes, o ensino a partir do projeto de extensão, pode contribuir significativamente em conjunto a instituição escolar para uma formação crítica e cidadã.
Comissão Organizadora
XV Congresso Nacional de Pesquisa em Educação: "ED
Comissão Científica