Introdução: O sono é crucial para a saúde física e mental, sendo regulado pelo ciclo circadiano, que sincroniza as horas de sono do indivíduo. A privação do sono, portanto, pode ter consequências fisiopatológicas e está intimamente relacionada aos sintomas depressivos. Objetivo: Este estudo visa explorar as modificações anatômicas e fisiológicas causadas pela privação do sono na gênese da depressão. Metodologia: O seguinte estudo trata de uma revisão integrativa de literatura, construída através da busca de periódicos por meio eletrônico, nas bases de dados: PubMed e BVS (Medline). Onde teve como pergunta norteadora: Quais as consequências fisiopatogênicas da privação do sono e sua relação com a depressão? Foram utilizados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): (Insomnia) AND (Depression) AND (Physiopathology) tendo como Operador Booleano “AND”. O estudo foi estruturado em 6 fases de análise. Dessa forma, foram excluídos 255 estudos que não estavam dentro dos critérios de inclusão, resultando 13 estudos na amostra final. Resultados e Discussões: Os estudos revisados revelaram informações cruciais sobre a privação do sono e a depressão, evidenciando que distúrbios do sono participam da sintomatologia dos transtornos depressivos, sendo também são identificados como características prodrômicas da comorbidade. Além disso, a privação do sono afeta circuitos cerebrais importantes, como o sistema límbico, aumentando a vulnerabilidade para o desenvolvimento da depressão. Conclusão: A privação do sono desencadeia uma série de consequências fisiopatogênicas intrinsecamente relacionadas à depressão. Portanto, intervenções que visam melhorar a qualidade do sono podem desempenhar um papel crucial na prevenção e tratamento da depressão.
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