O USO DE CANABIDIOL COMO TERAPIA COMPLEMENTAR NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

O USO DE CANABIDIOL COMO TERAPIA COMPLEMENTAR NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

• Autor
• Elisabete Soares de Santana
• Co-autores
• Amanda Pereira de Siqueira , Laura Maria Rodrigues da Paixão , Camila Marinho da Silva , Maria Aparecida Espírito Santo da Silva , Chiara Viana Cabral Moreira , Thaysa Gabriella Melo de Moura Silva , Alana Gabriela de Araújo Passos , Maria Eduarda Lima de Oliveira , João Igo Araruna Nascimento , Joyce Caroline de Oliveira Sousa , Laura Gabryelle Silva Reis , Roselis Bastos da Silva , Sarah Gabryelle Santana Oliveira , Alex de Souza Borges
• Resumo

• Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição neurodesenvolvimental infantil sem tratamento definido, que afeta a comunicação social e provoca comportamentos repetitivos e interesses restritos. Com o aumento dos casos de TEA, o canabidiol (CBD), um composto não psicoativo da Cannabis sativa, ganhou visibilidade como terapia complementar, mostrando potencial para melhorar a sintomatologia clínica. Objetivo: Analisar o uso do canabidiol como terapia complementar no transtorno do espectro autista, destacando seus benefícios para a qualidade de vida dos pacientes. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura conduzida entre junho e agosto de 2024 nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis Retrieval System Online (MEDLINE) e Medical Publications (PUBMED), Após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 19 artigos para construir conhecimentos relevantes à temática do estudo. Resultados e Discussões: Estudos preliminares sugerem que o CBD pode melhorar a comunicação social, reduzir comportamentos repetitivos e diminuir a ansiedade em pacientes com TEA. Além disso, pode reduzir comportamentos problemáticos e melhorar a qualidade de vida desses pacientes, devido às suas propriedades neuroprotetoras e anti-inflamatórias que modulam o sistema endocanabinoide. No entanto, há preocupações sobre os efeitos a longo prazo do uso de CBD em crianças, devido à variabilidade nos protocolos de pesquisa. Questões éticas e legais, especialmente no Brasil, onde a regulamentação é rigorosa, também devem ser consideradas. Conclusão: Conclui-se que o CBD tem potencial promissor como terapia complementar para o TEA, mas são necessários mais estudos controlados e de longo prazo para confirmar sua eficácia e segurança. É essencial considerar as questões éticas e legais, além de educar profissionais de saúde e familiares para garantir o uso seguro e eficaz do CBD na terapia do TEA.

• Palavras-chave
• Canabidiol, Terapias Complementares, Transtorno do Espectro Autista.
• Área Temática
• Capítulo de livro: Ciências Humanas, Saude Mental & Social

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