Introdução: A fitoterapia corresponde à utilização de extratos vegetais objetivando a prevenção e tratamento de doenças; esta modalidade terapêutica tem despertado interesse científico ao longo dos últimos anos devido às suas propriedades bioativas. Muitas das plantas possuem compostos com atividades antimicrobiana, anti-inflamatória e antioxidante, cruciais para uma cicatrização eficaz. O uso de plantas medicinais na cicatrização de feridas é uma prática ancestral difundida globalmente e que merece uma atenção maior por parte da comunidade cientifica. Objetivos: Analisar o uso de plantas medicinais na cicatrização de feridas, destacando seus compostos bioativos, ações terapêuticas e seus mecanismos de ação. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura executada nas bases de dados Medical Literature Analysis (MEDLINE), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Inicialmente foram identificados 350 artigos relevantes sobre a temática do estudo, entretanto após uma analise minuciosa a amostra final é de 12 fontes científicas. Resultados e Discussões: As plantas medicinais possuem propriedades terapêuticas significativas e contribuem para o processo de cicatrização; é importante ressaltar que as mesmas atuam como terapias eficazes para as feridas por resultarem em: menos efeitos adversos, menor custo e menos tempo de cicatrização completa. A fitoterapia deve complementar os tratamentos médicos convencionais e não substituí-los, devido à falta de padronização na preparação dos extratos e aos potenciais riscos de efeitos adversos e interações medicamentosas. Considerações Finais: A revisão integrativa destaca o potencial das plantas medicinais na cicatrização de feridas, enfatizando benefícios como regeneração da pele, combate a infecções e redução de inflamações. No entanto, é crucial que o uso de plantas medicinais pra fins terapêuticos seja respaldado por evidências científicas robustas e supervisionado por profissionais de saúde.
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