IMPACTO DA GESTÃO DE POLÍTICAS DE SAÚDE MENTAL NA QUALIDADE DE VIDA DAS POPULAÇÕES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE

  • Autor
  • Nívia Larice Rodrigues de Freitas
  • Co-autores
  • Gabriela Freitas da Silveira , Rafaela Stephanie de Queiroz , Ana Carolina Chã da Silva , Allyne Kelly Carvalho Farias , Gardênia Souza da Luz dos Santos , Renato Antunes Pereira , Rafael Augusto Santesso , Ediana Gonçalves do Amaral Tanan , Maria Laura de Jesus Oliveira , Cristiane Souza Silva , Luciano Tavares da Silva , Yasmin Fontenele Nunes , Liniker Andrade Oliveira , Paulo Victor Chaves Nobre
  • Resumo
  • Introdução: Populações em situação de vulnerabilidade enfrentam dificuldades que comprometem seu acesso a direitos e serviços essenciais, resultando em fragilidade diante de adversidades. Fatores como a falta de moradia, insegurança alimentar e desemprego afetam tanto a saúde física quanto a mental, contribuindo para o desenvolvimento de transtornos como ansiedade e depressão. Objetivos: O objetivo da pesquisa é compreender como a gestão de políticas de saúde mental pode melhorar a qualidade de vida das populações vulneráveis, que enfrentam desafios no acesso a serviços de saúde mental devido à escassez de recursos e à marginalização associada a questões de saúde mental. Metodologia: Este estudo é uma revisão narrativa qualitativa, realizada entre janeiro e junho de 2024, com foco em pesquisas publicadas entre 2020 e 2024. A pesquisa envolveu a coleta de dados por meio de descritores relevantes e análise de artigos que abordam a gestão de políticas de saúde mental e suas consequências. A abordagem narrativa permitiu uma análise detalhada e crítica, resultando na seleção de quinze referências significativas que fornecem uma visão abrangente do impacto das políticas de saúde mental na qualidade de vida das populações vulneráveis. Resultados e Discussões: As populações vulneráveis são afetadas por uma combinação de fatores socioeconômicos e culturais que impactam sua saúde mental, como pobreza e discriminação. A pandemia de COVID-19 intensificou essas desigualdades, aumentando o estresse e a ansiedade entre esses grupos, devido ao isolamento social e à interrupção de serviços essenciais. A crise acentuou a necessidade de uma abordagem inclusiva e eficaz na saúde mental, evidenciando lacunas nos sistemas de apoio existentes. Grupos específicos, como mulheres, idosos, crianças e pessoas em situação de rua, enfrentam desafios distintos que exacerbam suas condições de saúde mental. Conclusão: Diante do exposto, écrucial adotar políticas que reconheçam essas especificidades e promovam um suporte adequado. A gestão das políticas de saúde mental deve ser integrada e sensível às necessidades de cada grupo, com a criação de centros de acolhimento e a utilização de tecnologias digitais para facilitar o acesso ao apoio psicológico.

  • Palavras-chave
  • Gestão em Saúde, Saúde Mental, Vulnerabilidade Social.
  • Área Temática
  • Capítulo de livro: Ciências da Saúde
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