Introdução: A mamoplastia, realizada por motivos estéticos ou terapêuticos, pode ser de aumento ou redução, conforme a indicação individual do paciente. A segurança no procedimento é uma das principais preocupações em cirurgia plástica, sendo amplamente discutida em eventos e publicações científicas. Fatores de risco incluem tipo de cirurgia, tempo de internação, duração do procedimento, presença de seroma ou hematoma e permanência do dreno. Complicações associadas à redução mamária incluem infecção, cicatrizes desfavoráveis, alterações de sensibilidade, riscos anestésicos, sangramentos, má cicatrização, irregularidades no contorno, pigmentação anormal, hematomas, danos a estruturas profundas e assimetrias mamárias. Objetivo: Este estudo visa identificar e discutir complicações relacionadas à mamoplastia, tanto de redução quanto de aumento, destacando a importância de um planejamento adequado e a avaliação criteriosa de fatores de risco para minimizar os desfechos adversos. Metodologia: Este estudo utilizou a metodologia de revisão de literatura científica sobre as complicações da mamoplastia redutora feminina. A pesquisa, iniciada em agosto e finalizada em setembro de 2023, baseou-se em artigos das plataformas Scielo, BVS, LILACS e PubMed, com os descritores "mamoplastia redutora", "cirurgia plástica" e "fatores de risco" nas línguas inglês, português e espanhol. Após a análise de 15 artigos, 5 foram selecionados e detalhadamente analisados. A pesquisa seguiu critérios éticos, sem prejudicar os envolvidos, e não necessitou de aprovação do Comitê de Ética, pois utilizou dados de fontes públicas. Resultados e Discussão: Na mamoplastia, busca-se preservar a funcionalidade mamária por meio de técnicas complexas e análise pré-operatória cuidadosa, visando resultados harmônicos e duradouros. A hipoplasia e flacidez podem afetar a autoestima e a qualidade de vida. Fatores como perda de peso, gravidez e pós-menopausa podem causar ptose mamária, levando à demanda por mastopexia com prótese. Complicações incluem infecção, deiscência, assimetrias, alteração de sensibilidade, seroma, necrose e problemas cardíacos e pulmonares. A segurança depende de fatores como idade, status hormonal e índice de massa corporal. Considerações Finais: A identificação de fatores de risco antes da cirurgia é crucial para compensar desequilíbrios e adotar medidas profiláticas, além de aumentar a vigilância pós-operatória em pacientes de alto risco. Técnicas cirúrgicas cuidadosas e hemostasia rigorosa ajudam a minimizar complicações.
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