Introdução: O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é caracterizado por preocupação excessiva e persistente que compromete a qualidade de vida. Apesar de sua alta prevalência, desafios como a sobreposição sintomática, subjetividade na avaliação, estigmatização e ausência de biomarcadores dificultam a identificação precoce. A diversidade cultural e as barreiras financeiras também contribuem para o subdiagnóstico, reforçando a necessidade de abordagens mais inclusivas e eficazes. Objetivos: Analisar os principais desafios associados ao diagnóstico do TAG, destacando barreiras culturais, clínicas e tecnológicas, e propor soluções que promovam a identificação precoce e a melhoria da precisão diagnóstica, contribuindo para um manejo mais eficaz da condição. Metodologia: Realizou-se uma revisão sistemática utilizando os descritores "Diagnóstico Precoce", "Ansiedade Generalizada" e "Barreiras". As bases de dados consultadas foram SciELO, Medline e Lilacs, e o operador booleano "AND" foi empregado para refinar a busca. Foram selecionados 14 artigos publicados entre 2020 e 2024 que analisaram os desafios diagnósticos do TAG, aplicando critérios de inclusão e exclusão previamente definidos.Resultados e Discussões: Os resultados destacaram que a sobreposição sintomática com outros transtornos mentais e a subjetividade na avaliação são barreiras significativas no diagnóstico do TAG. A estigmatização e a falta de treinamento especializado de profissionais de saúde agravam o subdiagnóstico. A diversidade cultural e a inadequação dos critérios diagnósticos universais também foram apontadas como limitações. No entanto, avanços tecnológicos, como ferramentas de inteligência artificial, e estratégias de conscientização mostram-se promissores para superar essas dificuldades. A integração de serviços de saúde e políticas públicas voltadas ao acesso equitativo são fundamentais para melhorar o diagnóstico precoce e o manejo do TAG. Considerações Finais: A identificação precoce do TAG exige uma abordagem multidimensional que combine tecnologia, formação contínua, adaptação cultural e políticas públicas inclusivas. Superar as barreiras existentes é crucial para garantir um diagnóstico mais preciso e acesso ampliado ao tratamento, promovendo melhores desfechos clínicos e qualidade de vida para os pacientes.
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