Introdução: A doença de Parkinson é uma doença crônica, degenerativa e progressiva do sistema nervoso central. As manifestações clínicas cardinais são rigidez muscular, tremor de repouso, congelamento de marcha, instabilidade da marcha e postura e bradicinesia. Sintomas não motores também são possíveis, incluindo aspectos autonômicos, neuropsiquiátricos e distúrbios do sono. Há critérios diagnósticos para essa condição. O tratamento, após o diagnóstico é importante para minimizar ou até prevenir sintomas incapacitantes, objetivando a melhora da qualidade de vida. Objetivo: Analisar o manejo dos pacientes com doença de Parkinson. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa dos últimos 5 anos, do período de 2019 a 2024, utilizando a base de dados da Literatura Latino–Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e BDENF. Os descritores que foram utilizados são: "manejo" "pacientes" "parkinson". Foram encontrados 67 artigos, sendo eles submetidos aos critérios de seleção. Os critérios de inclusão foram artigos disponibilizados na íntegra e que se relacionavam à proposta estudada. Os critérios de exclusão foram artigos que não foram disponibilizados na íntegra, relatos de caso e que não se relacionavam à proposta estudada. Resultados e Discussão: As medidas farmacológicas e não farmacológicas no tratamento dessa condição visam a melhora dos sintomas e logo, a melhora da qualidade de vida. Os aspectos não farmacológicos, como prática de atividade física e fisioterapia auxiliam na mobilidade, na redução dos sintomas e até prevenir possíveis complicações futuras. O fármaco mais utilizado é a levodopa. Outros fármacos podem ser utilizados a depender da condição e particularidade do paciente. Nos estágios mais avançados da doença, pode-se lançar mão de otimização de dose, associação e até técnicas cirúrgicas e cuidados paliativos para obter uma melhor qualidade de vida do paciente. Conclusão: Nessa perspectiva, evidencia-se uma variedade de possíveis medidas que vão desde uso de medicamentos até técnicas cirúrgicas que visam minimizar a progressão da doença, além de melhorar a qualidade de vida.
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