USO DE STENTS FARMACOLÓGICOS NO TRATAMENTO DE DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA

  • Autor
  • Gabriel Silva Sena
  • Co-autores
  • Ana Júlia Coelho Machado , Thaís Farias Leite , Pedro Hugo Santana Saraiva , Lucas de Oliveira Almeida , José Arthur de Sousa Ferreira , Vitória Correia Pessôa dos Santos , Rayane Dantas de Araujo
  • Resumo
  • Introdução: A hipertensão arterial (HA) é amplamente reconhecida como um dos principais fatores de risco para a mortalidade global e incapacidades relacionadas, sendo fundamental no desenvolvimento da doença arterial periférica (DAP). Essa condição, de natureza aterosclerótica, caracteriza-se pelo estreitamento e oclusão das artérias dos membros inferiores, devido à aterosclerose e trombose, impactando significativamente a funcionalidade e qualidade de vida. Globalmente, mais de 200 milhões de pessoas sofrem de DAP, evidenciando sua relevância como um problema de saúde pública. Para manejo das complicações, os stents emergem como estratégias terapêuticas eficazes. Dispositivos como o stent farmacológico Zilver PTX, revestido com agentes antiproliferativos, têm demonstrado eficácia na restauração da perfusão e na redução da reestenose arterial em pacientes com obstruções periféricas. Objetivo: revisar o que a literatura científica aborda acerca do uso de stents farmacológicos para o tratamento da doença arterial periférica. Método: A metodologia consistiu em uma revisão integrativa da literatura científica sobre o uso de stents farmacológicos no tratamento da doença arterial periférica. Foram consultadas as bases de dados LILACS, PubMed, Google Acadêmico e BVS, com busca de artigos completos, publicados entre 2017 e 2024, em inglês, espanhol ou português. A pergunta da estratégia PICO foi: "Em pacientes com doença arterial periférica (P), o uso de stents farmacológicos (I) em comparação com outros tratamentos (C) reduz a reestenose e melhora desfechos clínicos (O)?" A estratégia de busca utilizou termos como "stents farmacológicos", "doença arterial periférica" e seus equivalentes em inglês e espanhol. Foram incluídos artigos originais, não atípicos, que abordassem eficácia, complicações e desfechos clínicos. Excluíram-se revisões, editoriais e estudos com amostras não representativas. Após análise, 7 artigos atenderam aos critérios. Resultados: Os stents farmacológicos atuam liberando agentes antiproliferativos, como o paclitaxel, diretamente na parede do vaso, com o objetivo de inibir a proliferação celular excessiva que leva à formação de tecido cicatricial e à reestenose. Esse mecanismo proporciona benefícios significativos, incluindo a redução da taxa de reestenose em comparação aos stents metálicos não revestidos, além de melhorias nos sintomas isquêmicos e na qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, sua utilização apresenta desafios. O risco de trombose do stent requer anticoagulação prolongada, o que pode aumentar a chance de complicações hemorrágicas. Ademais, o procedimento de implantação está associado a possíveis eventos adversos, como danos vasculares e infecções. Apesar dessas limitações, os stents farmacológicos representam um avanço terapêutico relevante no manejo de obstruções arteriais periféricas, contribuindo para a personalização do tratamento e para melhores desfechos clínicos em pacientes com doença arterial periférica. Considerações finais: As evidências sugerem que os stents farmacológicos têm um papel crucial na redução da reestenose em pacientes com doença arterial periférica, apresentando benefícios clínicos significativos em comparação aos stents metálicos não revestidos. Contudo, o risco de trombose e complicações associadas ao procedimento de implantação ainda são questões a serem monitoradas com rigor. Portanto, a escolha do tratamento deve ser individualizada, considerando os riscos e benefícios para cada paciente.

  • Palavras-chave
  • stents farmacológicos, doença arterial periférica, reestenose.
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  • Resumo Simples: Ciências da Saúde
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