A chikungunya gestacional é uma infecção viral transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, que pode causar complicações graves, como parto prematuro, restrição de crescimento intrauterino e, raramente, transmissão vertical. A reinfecção, embora incomum, é preocupante em áreas de alta circulação viral, exigindo atenção redobrada durante o pré-natal. O diagnóstico é baseado em sinais clínicos, como febre, artralgia e erupções cutâneas, complementado por exames como sorologia ou PCR. O pré-natal desempenha papel central na prevenção de reinfecções, envolvendo educação em saúde, monitoramento clínico e adoção de medidas preventivas, como uso de repelentes, roupas protetoras e eliminação de criadouros do mosquito. Além disso, o acompanhamento pré-natal oferece uma abordagem individualizada, auxiliando no manejo de comorbidades e na redução de riscos materno-fetais. Campanhas educativas e políticas públicas, como distribuição de repelentes e combate ao mosquito, são essenciais para fortalecer a prevenção. O estudo utilizou revisão integrativa da literatura para investigar a relação entre pré-natal e prevenção de reinfecções, com análise de publicações entre 2019 e 2024. Os resultados evidenciam que a adesão ao pré-natal promove o diagnóstico precoce e o manejo eficaz da chikungunya, além de conscientizar as gestantes sobre práticas protetivas. O fortalecimento do pré-natal em áreas endêmicas é indispensável para reduzir a circulação viral e melhorar os desfechos materno-infantis.
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