O referente artigo aborda a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em gestantes durante o pré-natal por meio da educação em saúde na atenção primária. A introdução destaca a relevância do tema, considerando os riscos das ISTs para a mãe e o bebê, como abortos, malformações congênitas e óbito neonatal. O pré-natal é apresentado como uma oportunidade essencial para ações de prevenção, diagnóstico e tratamento, enfatizando a triagem laboratorial, o uso de preservativos e o envolvimento dos parceiros no cuidado. Além disso, a vacinação e orientações sobre comportamentos de risco são apontadas como estratégias complementares. Na metodologia, realizou-se uma revisão integrativa da literatura com abordagem qualitativa, visando identificar e analisar evidências sobre a educação em saúde para prevenir ISTs em gestantes. O processo seguiu seis etapas: identificação do problema de pesquisa, critérios de inclusão/exclusão, busca na literatura, avaliação dos estudos, análise/síntese dos dados e apresentação dos resultados. A questão norteadora foi: "Quais são as estratégias de educação em saúde na atenção primária para prevenir ISTs em gestantes no pré-natal?" Foram incluídos artigos em português, inglês ou espanhol, publicados entre 2020 e 2024, encontrados em bases como PubMed, SciELO, LILACS e CINAHL. Os estudos foram avaliados por protocolos específicos e categorizados conforme estratégias preventivas, barreiras e facilitadores. Nos resultados e discussão, identificou-se que a educação em saúde no pré-natal promove o empoderamento das gestantes, favorecendo decisões informadas e comportamentos preventivos. Estratégias como a distribuição de preservativos, triagem laboratorial para sífilis, HIV e hepatites, e vacinação foram destacadas. Grupos educativos e ações que envolvam parceiros e considerem vulnerabilidades socioeconômicas reforçam a adesão ao cuidado. Os profissionais de saúde devem adotar uma abordagem inclusiva e acolhedora, garantindo confiança e acesso aos serviços. Na conclusão, enfatiza-se que a educação em saúde na atenção primária é essencial para prevenir ISTs no pré-natal, integrando triagem, tratamento e acolhimento. Investimentos em políticas públicas e capacitação profissional são indispensáveis para reduzir os impactos das ISTs na saúde materno-infantil, promovendo o bem-estar da família.
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