Introdução: É essencial que as gestantes conheçam seus direitos para garantir uma experiência de parto segura e respeitosa. A falta de informação pode resultar em negligência, prejudicando a saúde materna e fetal e aumentando riscos como a depressão pós-parto. Políticas públicas visam empoderar as mulheres, promovendo autonomia, como a escolha de acompanhantes e o uso de métodos não farmacológicos durante o parto. No entanto, obstáculos como intervenções excessivas e falta de acesso a informações ainda limitam a eficácia dessas políticas. Portanto, a educação sobre os direitos das gestantes é crucial para promover um atendimento humanizado e reduzir desigualdades. Objetivo: Promover o conhecimento sobre os direitos das gestantes, visando empoderá-las e garantir uma experiência gestacional mais segura e saudável. Métodos: Esta revisão integrativa teve como objetivo avaliar a importância do conhecimento dos direitos das mulheres gestantes, especialmente em relação à segurança e qualidade durante a gestação e o parto. Foram consultadas as bases de dados PUBMED, SCIELO, LILACS e LATINDEX, selecionando artigos completos e gratuitos publicados entre 2014 e 2024, nos idiomas inglês, espanhol e português. A pesquisa seguiu a questão PICO: "Quais são os direitos mais importantes para garantir uma experiência segura e respeitosa para as gestantes?" Artigos revisados por pares e com relevância para o tema foram incluídos, enquanto estudos com amostras inadequadas foram excluídos. O processo de seleção foi realizado por dois revisores cegos, resultando em 15 artigos selecionados para análise. Resultados: A educação em saúde para gestantes desempenha um papel fundamental no cuidado integral durante a gestação, contribuindo para um desfecho positivo para a mãe e o bebê. Ao compreenderem suas necessidades, as gestantes podem adotar práticas de autocuidado, prevenir complicações e fortalecer sua autonomia. Além disso, espaços de diálogo no acompanhamento pré-natal promovem uma interação significativa entre as gestantes e os profissionais de saúde, permitindo trocas de experiências e cuidados humanizados. A educação também fortalece a rede de apoio social, impactando positivamente a saúde física e emocional das mulheres. Entretanto, muitos serviços de saúde ainda priorizam apenas o cuidado fisiopatológico, negligenciando a importância da educação em saúde. É essencial capacitar os profissionais para que integrem práticas educativas, garantindo um atendimento completo e acolhedor. Os direitos das gestantes, como acompanhamento pré-natal e parto humanizado, também são essenciais para garantir segurança e bem-estar. A licença-maternidade, garantida pela CLT, oferece à mulher um período de descanso e cuidado com o recém-nascido, sendo crucial para a estabilidade emocional e financeira. Infelizmente, a falta de conhecimento sobre esses direitos ainda é uma barreira, tornando imprescindível a orientação durante o pré-natal para garantir uma gestação mais saudável e um parto respeitoso. Conclusão: A educação em saúde para gestantes é essencial para garantir uma gestação saudável, fortalecendo a autonomia da mulher e promovendo um atendimento mais humanizado e seguro. Ao capacitar as gestantes com conhecimento sobre seus direitos, cuidados e opções, é possível prevenir complicações, reduzir riscos e proporcionar uma experiência de parto mais respeitosa. Contudo, a falta de acesso à informação ainda representa um obstáculo significativo. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde desempenhem um papel ativo na orientação das gestantes, assegurando que elas possam exercer plenamente seus direitos e usufruir de um cuidado integral durante toda a gestação.
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