Introdução: A gravidez na adolescência é um fenômeno complexo com implicações fisiológicas, emocionais e sociais significativas. A adolescência é uma fase de mudanças intensas e, quando associada à gestação, pode agravar problemas como complicações no parto, baixo peso ao nascer e riscos de doenças. Fatores como iniciação sexual precoce, falta de educação sexual e acesso limitado a métodos contraceptivos contribuem para a alta incidência de gravidez precoce, aumentando a vulnerabilidade a doenças e estigmatização. A intervenção deve incluir educação sexual, acesso a contraceptivos e suporte psicossocial, além do apoio de profissionais e familiares para garantir cuidados adequados. Objetivo: Compreender as implicações fisiológicas, emocionais e sociais dessa condição, destacando os desafios enfrentados pelas jovens gestantes e a sociedade em geral. Métodos: Este estudo apresenta uma revisão de literatura sobre os desafios físicos, emocionais e sociais da gravidez na adolescência. A pesquisa utilizou bases como PubMed, Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde e Latindex, considerando artigos publicados entre 2020 e 2024. Foram incluídos estudos experimentais e descritivos que abordassem os impactos da gravidez precoce nas adolescentes. Critérios de exclusão eliminaram artigos indisponíveis gratuitamente ou em idiomas diferentes de português, inglês e espanhol. Após análise, artigos foram selecionados 16 inicialmente, mas apenas 8 atenderam integralmente aos critérios de inclusão. Os demais foram utilizados na discussão para ampliar a compreensão sobre as consequências físicas, emocionais e sociais da gravidez na adolescência. Resultados: A gravidez na adolescência é um fenômeno complexo que traz desafios significativos para as jovens gestantes e para a sociedade. Este período da vida, marcado por intensas mudanças físicas, emocionais e sociais, pode ter impactos duradouros. A iniciação sexual precoce, associada à falta de educação sexual e ao acesso limitado a contraceptivos eficazes, contribui para a alta incidência de gravidez nessa faixa etária. Além disso, as implicações sociais são notáveis, uma vez que a adolescente pode enfrentar estigmatização, isolamento social e dificuldades educacionais, o que limita suas perspectivas profissionais e perpetua desigualdades socioeconômicas. A gravidez na adolescência também acarreta sérias implicações fisiológicas, como maior risco de complicações obstétricas, como partos prematuros, baixo peso ao nascer e problemas de saúde como anemia e pré-eclâmpsia. Esses riscos aumentam devido à imaturidade física da adolescente, que ainda está em desenvolvimento. Em termos emocionais, a gravidez precoce pode causar estresse, ansiedade e medo, o que impacta diretamente no bem-estar psicológico da jovem, exigindo apoio emocional e social para enfrentar esse período. Portanto, é essencial que a abordagem à gravidez na adolescência considere tanto as questões físicas quanto as emocionais e sociais, com intervenções adequadas para apoiar essas jovens em todas as suas necessidades. Conclusão: Em conclusão, a gravidez na adolescência é um desafio multifacetado que exige uma resposta coletiva e coordenada. As implicações fisiológicas, emocionais e sociais evidenciam a vulnerabilidade das adolescentes grávidas, tornando essencial a implementação de políticas públicas que promovam educação sexual, acesso a contraceptivos e suporte psicossocial. A colaboração entre a família, comunidade, profissionais de saúde e governo é fundamental para mitigar os impactos negativos e promover a saúde e o bem-estar das jovens. Ao criar um ambiente de apoio e empoderamento, podemos assegurar que as adolescentes tenham a chance de superar os desafios da gravidez precoce e garantir um futuro mais saudável e cheio de oportunidades.
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